Holy Motors, odisséias de 2012 e os franceses, ah, os franceses

Eva Mendes

Já faz um tempo que tenho assistido a uma sequência incrível de filmes franceses. A Arte de Amar, Os Intocáveis, A Vida de Outra Mulher, As Bem Amadas e Não Minha Filha Você Não Irá Dançar foram os mais recentes.

Esse fim de semana foi a vez de Holy Motors.

O filme recorta a trajetória de Oscar, um personagem de várias faces e com vários outro personagens dentro dele. Começa com Oscar saindo de uma casa e entrando em uma limousine branca, onde ele percorre todo o trajeto das quase 2 horas nas quais você provavelmente se retorcerá na poltrona do cinema.

A semelhança com Cosmópolis é inevitável – da limousine branca à montagem do filme, que se baseia nas várias “paradas” do protagonista pela cidade. Enquanto Cosmópolis se passa em New York, Holy Motors mostra uma Paris misteriosa e, como não podia deixar de ser, encantadora.

Holy Motors

Holy Motors é uma co-produção francesa e alemã, dirigida por Leos Carax e protagonizada por Denis Lavant. O jornal Guardian já considera o filme a grande obra-prima do diretor, que acumula 28 anos de profissão e pouco mais de 5 longas no currículo. Entre os atores estão também Eva Mendes e Kylie Minogue.

Confira o trailer abaixo:

Que os franceses têm um jeito muito peculiar de produzir filmes, isso muita gente concorda. Mas os breves e certeiros diálogos de Holy Motors, suas cenas ambiciosas e a brilhante atuação de Denis Lavant como protagonista da história, me fizeram concluir uma coisa: pouca gente entende tanto de gente quanto os franceses.

Ainda não foi ver? Toma uma cena de brinde, então:

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