Uma nova maneira de embarcar passageiros em aviões

 

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Nem tudo é tão fácil quanto colocar 5 elefantes em um fusca (notoriamente, 2 na frente e 3 atrás).

Gente em avião, por exemplo.

Convidamos para o embarque os passageiros de primeira classe, passageiros com crianças de colo e passageiros com necessidades especiais.

Depois de enfrentar a fila para despachar as malas e a fila da Polícia Federal, chega a hora da derradeira fila: a do embarque no avião propriamente dito.
Encher um avião de gente não é algo simples.

Em um 747 cabem 500 passageiros.

Em um Airbus 380 , 800.

E do jeito que as coisas vão, parece que a estratégia das companhias aéreas é mesmo enfiar o máximo de sardinhas nessa lata gigante.

E aí surge esse grande paradoxo: aviões cada vez mais velozes e embarques cada vez mais lentos.
Você sabe que vai viajar a  1.000km/h, mas infelizmente a velocidade no embarque será, sempre, a do último passageiro a colocar seu popozão no seu assento.

UMA NOVA MANEIRA DE EMBARCAR OS PASSAGEIROS

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Claro que tem gente pensando nisso, e muito.

O sistema mais comum ainda é o embarque por blocos de fileiras, do fundo para frente.

Tem também o preenchimento das paredes para dentro, embarcando primeiro os passageiros das janelas, depois os do meio e por último os dos corredores. Funciona bem, mas famílias e amigos não embarcam juntos, o que é bem esquisito.

Mas agora surgiu uma nova maneira, realmente ousada: pela agilidade de cada passageiro.
Os mais ágeis entram antes, os mais lentos, depois.

A proposta vem de Pequin (Beihang University / Beijing).

(‘An aircraft boarding model accounting for passengers’ individual properties’ by Tie-Qiao Tang, Yong-Hong Wu, Hai-Jun Huang and Lou Caccetta.)

Funciona assim: você chega no balcão de check in, despacha as malas e dispositivos eletrônicos são colocados na sua bagagem de mão. A partir deste momento, você passa a ser monitorado e classificado com relação a sua mobilidade e velocidade de deslocamento.

Uma senhora de idade pode ser classificada na categoria “lentos”. Um executivos em viagem de negócios pode se enquadrar na categoria dos “ágeis” e assim por diante. Ao final, no portão de embarque, um funcionário da Cia Aérea tem em mãos uma lista que vai dos mais ligeirinhos aos mais tranquilinhos.

Os testes comparativos já comprovarem a eficiência do sistema, mas nenhuma companhia aérea teve ainda a coragem de fazer o teste na prática.

Por enquanto o jeito é se conformar com os entupidores de corredor.

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