Os artistas, os novos-artistas, os robôs-artistas

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Primeiro ele sai andando à procura de um papel em branco.

Depois ele pinta o que ele quer, usando seus dois braços mecânicos com vontade própria. Uns desenhos expressivos, explosivos, com uma fúria humana somada a uma precisão robótica.

Antes de sair procurando o próximo papel em branco, ele assina no canto da folha e vira as costas, satisfeito.

O nome da lata sobre rodas do vídeo acima é BNJMN.

Seu cérebro é uma placa de Arduino UNO com um micro-controlador ATmega328 e seus músculos são um par de baterias 9V. Seus braços, de alumínio, possuem dois pincéis na ponta e foram desenhados para ter extrema precisão na hora de controlar a pressão do pincel sobre o papel.

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E talvez seja isso.

Talvez a gente esteja caminhando para uma era de robôs-artistas.

Talvez essa vida inteira que a gente passou ouvindo beeps, guardando bits e vendo pixels tenha mexido alguma chavinha dentro da gente que fez/faz ver beleza em arte de robô. Sei lá. Eu vejo.

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