O Homem do guarda-chuva

umbrelladest

“Santa coincidência Batman. O Coringa resolveu assaltar o banco que fica bem na frente da sua casa!”

O Robin pode achar que é uma inocente coincidência. Mas o Batman, que é mais experiente, acha que foi uma sincronicidade: uma coincidência COM SIGNIFICADO.

Tem gente que acha que coincidências não existem. Que nada é por acaso. E que tudo quer dizer alguma coisa.

Mas também tem a situação oposta, ingrata: uma coincidência SEM SIGNIFICADO, mas que é tão na cara que não dá para deixar de ser interpretada. Um exemplo clássico: você entra no elevador, tem só uma pessoa lá dentro e um cheiro esquisito. Pronto. Ela pode não ter absolutamente nada a ver com isso, mas estava no lugar errado na hora errada e virou o principal suspeito.

Você está na livraria e bem na hora que vai pegar um livro a prateleira despenca. Culpado.

Você dirigiu 6 horas dentro do limite de velocidade. Resolve ultrapassar a kombi velha e acelera a 110km/h. Bem no lugar que tinha um guarda. Culpado.

Bom, foi mais ou menos isso que aconteceu com o Homem do Guarda-Chuva. Um sujeito que estava com um guarda chuva aberto em um dia de sol… a poucos metros do lugar onde o Kennedy foi assassinado.

No lugar errado, na hora errada. Conspiração na certa.

Um curta-documentário de Errol Morris com Josiah ‘Tink’ Thompson

Receba nossos posts GRÁTIS!
Deixe um comentário

This website uses cookies to improve your experience. We'll assume you're ok with this, but you can opt-out if you wish. Accept Read More