Hoje o mercado de moda e luxo está em polvorosa, falando sobre apenas um assunto: a saída de Marc Jacobs da Louis Vuitton.
Com tom de despedida e retrospectiva, o desfile trouxe diversas referências de coleções e desfiles emblemáticos de sua carreira, como o carrossel, as escadas rolantes, a fonte e um relógio enorme. Todos os looks eram pretos, como em seu primeiro desfile para a grife.
http://youtu.be/igmtA_yKUH8
O desfile tá aí pra comprovar que são poucas as marcas de moda que realmente sabem contar histórias. Seja a história delas mesmas ou a história de uma nova coleção. Mas Marc Jacobs sempre parece saber o que está fazendo – e não é que mais uma vez (pela última vez) ele fez direitinho?
A sua saída é vista com bons olhos, tanto para ele, quanto para a marca, que mais uma vez irá se reciclar. Para Bernard Arnault, o todo-poderoso do império de luxo do conglomerado LVMH, a saída de Jacobs valida uma das premissas básicas da indústria de luxo: a marca é mais importante do que qualquer pessoa. Afinal, a Louis Vuitton é mesmo uma marca transcendental e possui um dos maiores brand values do mercado de moda e luxo (está no top 3 de marcas de luxo no ranking de 2013, ao lado da Cartier e Prada).
Para Marc, deixar a direção criativa da maison depois de 16 anos também tem suas vantagens: ele vai se concentrar na própria marca, que se prepara para um IPO nos próximos anos. O substituto de Marc ainda não foi confirmado, mas rumores apontam para Nicolas Ghesquière, ex- Balenciaga.
POR 
ENG