Certa vez eu li a história de uma professora de Stanford, que ao fazer uma apresentação do que aconteceria ao longo do trimestre, listou o que se comprometia a fazer e o que esperava dos alunos. Ela prometeu entregar seu melhor em cada aula, e esperava o mesmo deles. No último item da tal lista ela escreveu uma frase que viria a marcar pra sempre a vida daqueles alunos.
À primeira vista, parece algo simples, mas querem saber no que isso resultou? Em alunos que consistentemente entregaram mais do que ela ou eles jamais imaginaram. Eles abraçaram a ideia e elevaram o padrão de dedicação a outro nível.
Infelizmente, na maior parte das situações isso não acontece. Somos estimulados, sutilmente ou não, a fazer o “suficiente” para atender o que nos é requisitado. Por exemplo, um professor passa algum exercício ou trabalho e explica exatamente o que quer como resultado e o que garantirá uma boa nota. Até aí tudo bem (ou não), mas quantas vezes já ouvimos, durante a explicação de uma matéria, a seguinte pergunta: “Professor, isso vai cair na prova?”.
Pergunta clássica, não é mesmo?
Esse tipo de questionamento pressupõe que se o que está sendo explicado não for cair não prova, é porque não é importante. Lamentável.
É preciso enxergar cada situação, explicação, prova ou trabalho como uma nova oportunidade de aprender e mostrar o seu melhor. Fazer mais do que somos requisitados implica em tomar a decisão de ir além do que é esperado, sempre. Mesmo se as suas ações não levarem a resultados imediatos, o esforço compensará em algum outro momento da sua vida!
Bem, antes que eu me esqueça, a frase que a professora escreveu foi a seguinte:
“Nunca perca uma oportunidade de ser incrível”
Ser incrível é ter vontade de atingir seu verdadeiro potencial.
Por isso pense bem, a vida não é uma prova de colégio e nem sempre teremos uma segunda chance de fazer melhor.
Li essa história no livro da Tina Seelig. Ah! Se eu soubesse aos 20…
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