O negócio agora é mergulhar gaiolas em aquários.
Certas coisas não foram feitas para dividir o mesmo espaço. Algumas espécies animais, por exemplo.
Mas você pode dar uma forçada de barra e criar um ambiente que junte os diferentes na marra.
Escolha duas espécies que normalmente nunca se encontrariam em condições normais (ou, em raras exceções). Para intensificar o efeito, procure espécies com características parecidas, crie uma empatia que facilite a convivência.
Possivelmente você vai chegar nessa maravilha que é a gaiola-de-plástico-dentro-do-aquário.
Faz sentido: pássaros e peixes “flutuam”, ou “voam” . Acho até que os pobres bichinhos devem achar que todos alí fazem a mesma coisa.
Parece criação e atendimento. Ou tantos outros exemplos departamentais, fico com esse porque é o que conheço melhor.
Parecem dividir o mesmo ambiente, parecem ter similaridade de funcionamento, mas na verdade pertencem a mundos totalmente diferentes (calma, não precisa pegar a pedra e correr pros comentários, não tem melhor ou pior, só estou dizendo que são mundos diferentes, como pássaros e peixes).
Aliás, criação é diferente do resto da agência inteira, porque é motivada por criatividade enquanto todo o resto da “máquina’ é motivada por oportunidades de negócio ($). Um modelo de negócio com crise de identidade constante e muitas vezes contrários.
E olha que faz tempo que essa gaiola-dentro-do-aquário existe por aí. Apesar do discurso.