O dia em que o mundo “quase” acabou e Kubrick buscou inspiração

Em julho de 1945 enquanto o mundo ainda caminhava para o fim da 2º Guerra Mundial, alguns cientistas localizados na região de Los Alamos (EUA) discutiam sobre o primeiro teste da bomba nuclear. Parte deles achavam que o teste causaria uma reação em cadeia acabando com a vida na terra, outro grupo, mais forte, comandado pelo físico Robert Oppenheimer, queria fazer o teste e abordavam que a explosão não causaria essa reação em cadeia e que todos estariam a salvo a algumas dezenas de quilômetros.

A parte mais forte venceu o debate e em pleno verão americano de 1945 a primeira bomba atômica foi detonada no deserto do Novo México e o grupo de Oppenheimer obteve a razão. Mas o simples fato de parte dos cientistas terem alertado e principalmente acreditado, que a destruição da humanidade poderia ter acontecido naquele dia e mesmo assim terem testado a bomba, fez o diretor Stanley Kubrick levantar o sinal de alerta e refletir sobre o poder da ciência perante o estado. Em 1963 Kubrick lança “Dr. Fantástico” e com ele, reativa parte da história vivida naquele julho de 1945, entregando ares de um cientista maluco ao personagem de Peter Sellers.

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