Tom Hanks é um fanático colecionador de máquinas de escrever.
Tão fanático que resolveu criar um app que simula uma, com toda a “experiência” que nós dinossauros de outrora cimentamos no nosso cérebro:
O pléc-pléc das teclas, o plím no final do cilíndro, o fruuuuuuupt quando tiramos o papel (são 2 tipos: tem o fruuupt violento para quando o texto ficou ruim e o fruupt cuidadoso, para textos finalizados).
Realmente, qualquer um que tenha usado uma máquina dessas por um tempo costuma demonstrar um certo saudosismo. Era legal. E como diria o filho de um amigo meu, a máquina de escrever é tão legal que já vem com a impressora embutida.
Tom Hanks escreveu inclusive uma “Ode à máquina de escrever” no The New York Times e, ao contrário da insinuação maldosa do TechCrunch, não foi escrita por marketing (como se o Tom Hanks precisasse de um app para se promover), mas sim por uma paixão antiga e genuína.
Me lembrei, por exemplo, de uma carta que o Tom Hanks recebeu de um amigo comediante em 2012, o Chris Hardwick, para participar do seu podcast. Para aumentar as chances, Chris mandou junto uma Smith Corona de 1934. Veja a resposta de Tom Hanks, escrita no seu próprio presente:
O app Hanx Writer é gratuíto e foi feito para o iPad. Se você tiver um teclado real com bluetooth, pode usar as duas coisas juntas para uma experiência mais tátil. Dá até para mudar o modelo da máquina.
Acho que os mais novos nem sabem disso, mas o barulhinho das teclas no iPhone/iPad são de máquina de escrever também, só mais discretinho.
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