Há dez meses, este Update or Die noticiou a primeira pesquisa da BOX1824 com o K-Hole, de Nova York, o Youthmode: A Report on Freedom.
Uma das tendências apontadas (ilustrada no gráfico abaixo) foi o normcore, a tendência de estilo absolutamente comum, sem grandes exageros, na mais perfeita normalidade. O estudo demonstrava como esse pensamento influenciava o modo de viver, pensar e consumir.
“Normcore se distancia de uma noção de cool baseada na diferença e adota um modelo de pós-autenticidade que opta pela igualdade. Porém, ao invés de se apropriar de uma versão estereotipada do mainstream, faz bom uso de cada situação presente. Para ser verdadeiramente Normcore, é preciso entender que o normal na verdade não existe.
NORMCORE
• SITUACIONAL
• NÃO-DETERMINISTA
• RESILIENTE
• DESPREOCUPADO COM AUTENTICIDADE
• EMPATIA NO LUGAR DA TOLERÂNCIA
• PÓS-ASPIRACIONAL”
Em resumo, o que era considerado sem graça e coxinha virou vanguarda de comportamento e estilo. Tempos estranhos esses.
Mas será que isso é possível?
Vamos às provas de que a tendência está ganhando força nas redes sociais:
– A New York debulhou a tendência no começo do ano,
– A Vice procurou os seguidores da moda em Londres;
– A descolada Red Bull Music listou as bandas mais Normcore dos nossos dias;
– A revista de moda W colocou supermodelos para explicarem a tendência na revista e em vídeo:
– E no Buzzfeed tem teste para você descobrir seu nível de Normcorice;
– Ah! Jerry Seinfeld já respondeu no Twitter como é ser considerado um ícone da moda:
Loving the Norm Core thing.. One question: How does one indicate one’s lameness is intentional? #hatetobemisunderstood
— Jerry Seinfeld (@JerrySeinfeld) March 9, 2014
Moda, anti-moda, hipermoda ou pós-moda, o debate é longo e bizarro.
Pelo menos agora você pode usar aquela blusa de lã bordada pela sua vó e ser o centro das atenções.
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