Nossos amigos da Chico Rei lançaram um vídeo muito bacana mostrando quantas referências cabem numa camiseta e aproveitei para perguntar e pesquisar um pouco mais sobre esse item hoje tão indispensável.
Tudo começou de forma nada poética:
A princípio, a camiseta era usada apenas como “roupa de baixo”. Tudo para salvar o traje principal do suor em dias mais quentes e ao mesmo tempo para manter o corpo aquecido quando a temperatura caía. Durante a 1ª Guerra Mundial, soldados europeus usavam camisetas mais confortáveis por baixo de seus uniformes. Os norte-americanos logo adotaram a novidade, levando a moda para os Estados Unidos. Na 2ª Grande Guerra, as camisetas já eram moda entre os soldados.
No Brasil, as camisetas eram chamadas de “coisa de português” e não tinham nenhum prestígio.
O ator Marlon Brando deu uma forcinha para a camiseta na década de 50, quando estrelou o filme “Uma Rua Chamada Pecado”, desfilando com a peça.
Na década de 60, os jovens contestavam os padrões de comportamento impostos pela sociedade careta da época. E, visualmente, também se rebelaram. A camiseta saía de baixo dos panos para ganhar o mundo e o movimento da Contracultura. O Festival de Woodstock foi um marco desse tempo e adivinha quem ganhou as lentes do mundo todo?
Na década de 70, as camisetas ainda eram usadas como forma de expressão, mas também ganharam a função de suporte para propaganda. Mais para frente, nos anos 80, viraram peça chave no visual dos yuppies, que faziam questão de vestir marcas da moda, tudo para mostrar quem estava no poder. Nos anos 90, as camisetas mantiveram-se como parte fundamental do vestuário. Desta vez, todo mundo usava, independente de idade ou classe! O resto da história você conhece. E hoje, é impossível imaginar o mundo sem as camisetas (para mim, de preferência pretas).
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