Bizarro: robô super forte, com cara de ursinho, para carregar velhinho no colo

As diferenças culturais entre o ocidente e oriente me confundem. Fico sempre na dúvida se o que eu considero bizarro é mesmo um contraste cultural ou se é um caso isolado, de um maluco só mesmo.

robear

Esse robô aí na foto é o RoBear. Foi criado para ajudar pessoas de idade. Pode não parecer (vamos falar disso já já), mas trata-se de uma máquina sofisticadíssima e bastante robusta, desenvolvida especialmente para segurar velhinhos no colo e poupar um pouco os enfermeiros, que normalmente precisam fazer este procedimento até 40 vezes (!) por dia.

Só que ao invés de ser um robô com aquele jeitão humanóide (tipo a “Rosie” dos Jetsons), o RoBear é um ursinhonóide, e vem com cara de teddy bear cuti-cuti.

Por quê? Oh meu Deus por quê?

Segundo seu criador, o cientista Toshiharu Mukai, é para não assustar. Máquinas assustam os idosos, então ele colocou uma cabeça de ursinho.

Entendo Sr Mukai. Concordo inclusive. Mas um ursinho? Não podia ser uma coisa mais… neutra?

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O legal é o cara dando uma mãozinha alí para o RoBear. Just in case. :) E a cara do paciente? :) 

Vamos recapitular: você tá lá na cama do hospital, já velhinho… cheio de remédio circulando pelas suas veias e seu cérebro. Meio grogue e quase sem mobilidade.

De repente a porta do quarto abre e aparece isso:

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Tan-dan-dan…

Atrás da sua cabeça a máquina de pulsação começa a bipar um pouco mais rápido. Sua máscara de oxigênio dá uma embaçadinha. Você olha para a mesinha de cabeceira procurando seus óculos.

RoBear decide então ir em sua direção, RoboCop style.

Bzz…Pám.
Bzz…Pám.
Bzz…Pám.
Bzz…Pám.

Seus braços mecânicos acham espaço entre seu corpo e o colchão (nhíííí…). RoBear agora pega você no colo (Ktúvvvv…), dá uma rézinha e sai de perto da cama com você suspenso no ar, onde você deve permanecer até que alguém, sei lá, troque os lencóis.

Você pensa: “se essa máquina resolver fechar os braços vou saber como se sente o limão antes da limonada”.

Mas aí você olha para o rosto dele e tudo bem. “Ah, é só um ursinho”.

Se for comigo espero estar bem chapadinho para curtir o momento.

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Que tal um abraço de urso? Relaxa, olha o cara dando uma mãozinha de novo.

Brincadeiras à parte, a intenção é nobre e o projeto responde a uma demanda importante e certamente só tem craque envolvido. Mas que a cabeça de ursinho é bizarra, é.

[via]

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