[su_heading size=”26″ align=”left” margin=”0″]Este ano teremos a quinquagésima edição do Super Bowl, a grande final anual do campeonato de futebol americano. Mas que para gente é mais aquele festival de propaganda, com um jogo nos intervalos.[/su_heading]
O que acontece é que o Super Bowl é um dos poucos eventos que ainda consegue reunir um monte de gente, para assistir a mesma coisa e ao mesmo tempo. Essa combinação, de uma super audiência simultânea, era até que frequente na televisão há algumas décadas (praticamente todo capitulo final de novela ou série), mas tem se tornado cada vez mais raro. Só mesmo o esporte ou as cerimônias mais famososas de premiação como o Oscar conseguem essse tipo de mobilização. E justamente por essa oportunidade de dar um tiro de canhão no cardume, a secundagem nos breaks comerciais do Super Bowl continuam batendo recordes ano após. Nessa edição, por exemplo, os anunciantes precisarão desembolsar 5 milhões de dólares por 30 segundos de tela. E claro que investindo essa grana toda, ninguém vai querer veicular um filminho qualquer. Há que fazer valer a cifra.
SEM RISCO, A APOSTA É NO TRADICIONAL HUMOR
A previsão para este ano, segundo os analistas, é a manutenção de formatos mais tradicionais e seguros para o target, como o humor. No ano passado algumas marcas apostaram em um tom mais sentimental, acreditando que o espectador já não aguentava mais tanta piadinha. E quebraram a cara. Portanto, mais uma vez, prepare-se para o recorrente abuso de efeitos especiais e uma enxurrada de animais, velhinhos e bebês em situações bizarras, que é o que o torcedor-padrão e bebedor de cerveja gosta de ver durante os intervalos do jogo. Tom emocional vai bem no Oscar. No Super Bowl o que (ainda) vale, é o circo.
Fique de olho na nossa cobertura que começa hoje e vai até o dia da final (07/02).
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