Out of the Blue e o videocase sobre a ótima estratégia da banda brasileira

Não é nada fácil seguir a carreira de músico no Brasil. Não é nada fácil manter uma banda unida, gravar, lançar, divulgar e tentar sair em tour pelo país. São inúmeras as dificuldades (escrevo com toda a propriedade do mundo. acredite).

Então, hoje, tento de verdade, ouvir, entender, e ajudar como posso bandas que fazem um trabalho sério e que apostam em seus projetos (é que, obviamente, façam um som interessante).

Recebi esse vídeo do pessoal da “Out of the Blue” e achei demais. A estratégia da banda foi muito além da boa música, usando ferramentas importantes e boas ideias para avançar com o planejado. Tem um cuidado estético interessantíssimo e um inteligente formato para mostrar a caminhada e, no final, envolveram uma produção de produtos customizados. Uma cerveja inspirada e para cada um de três singles.

A ideia toda foi criar um jeito diferente de consumir música. Mostrar pro mundo que a ideia de apenas depender de empresários e gravadoras já foi (faz tempo). No case, destaque, também, para o narrador. A banda tinha alguns obstáculos, mas quando a música é boa, vale a pena: é uma banda nova e fora do circuito (Limeira, interior de SP), cantam em inglês, não tem empresário ou gravadora e sonham grande.

“Foi daí que surgiu a ideia de fazer o crowdfunding de um jeito não tão convencional: cara a cara.  A ideia logo tomou forma e ganhou o público. Afinal, não é sempre que você vê, de graça, várias bandas legais fazendo um ensaio aberto. Mas a gente queria mais. Lembra do lance da barreira da língua? A gente contratou um mestre cervejeiro e contou três histórias de três músicas inéditas do nosso álbum de estreia. O desafio dele foi criar uma receita pra cada uma dessas cervejas. Os rótulos também foram pensados em cada uma. Assim, mesmo se a pessoa não sabe ler em inglês, vai conseguir sentir a música por outros meios. A grande sacada é consumir música usando os cinco sentidos. Foi difícil? Demais. Demorou? Um ano. Valeu a pena? Com cerveja e boa música no meio de tudo isso, como não valer?”, me contou Maurício Bucci (vocal e guitarra).

Os rótulos são demais:

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E, aqui, um música dos caras:

Vida longa.

 

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