Não sei, mas vou descobrir

Eu amo observar a pluralidade de comportamento das pessoas, mas se há algo que me chama a atenção é a passividade das que preferem a omissão diante de alguma dificuldade. Me refiro a situações que podem ser simples, como pedir para alguém descobrir o endereço de algum lugar, ao invés de já resolver numa rápida pesquisa no Google, ou desafios um pouco mais complexos como a produção de algum material mais inusitado, que deixa de acontecer porque ninguém teve a pró-atividade de testar a mescla de novos insumos, por exemplo.

Aliás, amigo, cá para nós: quem nunca levou um susto ao ver uma ação muito parecida com algo que a sua agência já criou e não produziu, sendo premiada com a assinatura de outra marca? Até quando as pessoas seguirão confortáveis em responder com um solitário”não sei”? Cresci com meu pai falando sobre a importância de não frear diante de qualquer dificuldade. Morria de preguiça cada vez que ele repetia “não traga o problema, traga a solução”, mas hoje eu percebo que talvez este seja o estímulo mais valioso que um pai pode oferecer para a formação do seu filho.

Fato é que o mundo esta dividido entre as que dizem “não sei” e as que se prontificam a ir descobrir. Sempre foi assim. A história confirma que a genialidade sempre se revelou naqueles, cuja inquietude os mantinha lutando. Os grandes empreendedores sempre foram os curiosos, que insistem em insights que passam batidos na frente de muitos que até tem a ideia, mas que pecam pela falta de iniciativa. Crise não nos falta e se há alguma saída eu não sei, mas temos a obrigação de (ao menos tentar) descobrir.

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