Certamente a intenção dos diretores artísticos de abertura da Paralimpíada, Marcelo Rubens Paiva, Vik Muniz e Fred Gelli era promover um evento inclusivo, capaz de emocionar milhões de pessoas. Eles quase conseguiram.
O “quase” quebrou a emoção do texto, não pela qualidade da apresentação, que foi sim emocionante e encantadora, mas pela cobertura pífia da grande mídia.
O evento aconteceu no 7 de setembro, feriado, chuvoso e friosinho (ao menos para os paulistanos). É provável que muitas pessoas que não dispunham de TV com sinal pago quisessem ter acompanhado a cerimônia.
No entanto, a maior rede de TV aberta do país ignorou o evento. Enquanto o espetáculo acontecia, a emissora veiculava sua programação “normal”.
A única representante das TVs abertas foi a pouco conhecida TV Brasil. Uma pena!
Resultado: àqueles que não tem TV por assinatura e querem acompanhar a transmissão dos Jogos Paralímpicos, há como única opção a cobertura da TV Brasil, que chegará a transmitir mais de 10 horas diárias do evento. No mais somente as pinceladas rápidos dos outros canais.