Quem é você, afinal?

Hoje em dia nos falta o hábito de nos autoanalisar. Costumamos ouvir comentários de outras pessoas a respeito do que fazemos bem e sobre o que não sabemos fazer. Sobre as nossas características e a respeito da personalidade que temos.

Os amigos e familiares parecem ter todos uma opinião a respeito de você; todos lhe conhecem muito bem e se falam que você é assim ou assado, devem estar certos. No fim, sua persona é definida pelas opiniões alheias.

Quantas vezes você já parou na frente do espelho e escutou somente a si mesmo? Para falar a verdade, é bem capaz que você não consiga fazer isso. Você olha no espelho e ainda escuta vozes, todas as vozes que estão na sua mente lhe descrevendo da cabeça aos pés e pontuando todas as suas qualidades e defeitos. Isso deve causar uma sensação terrível, um sentimento de aprisionamento. Você está se dando conta de que o seu eu, é na verdade o eu dos outros?

O lado bom é que com o tempo as vozes vão perdendo espaço. Basta que você se olhe no espelho mais vezes. Olhe no fundo de seus próprios olhos e liberte-se. Faça uma lista mental sobre as coisas nas quais você é bom em fazer, pense sobre as coisas que você não gosta, finja que está em uma entrevista de emprego e otimize seus pontos fortes e trabalhe os fracos.

Fazemos isso tão pouco. O quão comum é responder essa pergunta de prontidão? Os recrutadores costumam avisar de antemão: “Ansiedade não serve como ponto fraco”, e aí vem aquele branco na mente. Não saber responder a uma pergunta como esta é provavelmente um sinal de que você não se conhece muito bem. Guarde algumas horas para simplesmente pensar sobre você; dê a si mesmo esse tempo. E pare de responder perguntas usando a opinião dos outros. Afinal, quem deve lhe conhecer melhor? Os outros ou você mesmo?

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