“Se você acha que US$1000 por mês é muito caro, essa rede não é para você”.
Rich Kids é uma rede que seleciona seus membros da maneira mais óbvia e eficiente: com dinheiro. É tipo um Instagram, uma rede de troca de fotos, só que para poder participar você vai precisar desembolsar mil dólares por mês para poder comparar suas fotos no convés do iate com as fotos dos tigres brancos dos seus amigos.
A assinatura é tão sincera e direta quanto o processo de seleção: “being rich is boring when nobody sees you”. Mais claro só trocando o “sees you” por “envies you”.
Um terço do valor arrecado vai para instituições de caridade, para desenvolver opoetunidades de educação para crianças carentes.
A iniciativa choca, mas do ponto de vista de marketing e consumo (de luxo), cumpre com objetivo de alcançar um nicho de maneira eficiente. E no final das contas, pensando bem, a surpresa fica mais por conta do contraste entre um universo geralmente inclusivo (redes sociais e seus apos) sendo abordado através de exclusão do que qualquer outra coisa. Clubes funcionam assim há séculos, só para mencionar um.