O Guga postou um texto destacando grandes nomes estrangeiros das HQs que temos este ano na CCXP. A lista está de alto nível. Passei o dia lá caçando autógrafos e sketches dessa galera. Consegui trocar uma ideia com o Simon Bisley (baita cara simpático, por sinal).
Hey, Simon! Dá um alô pros leitores e leitoras do UoD!
No entanto, queria falar um pouco sobre o espaço que as HQs independentes ocupam na CCXP. Produzir de maneira independente é difícil em qualquer área. Se você faz indie games (meu caso), indie music ou indie comics, sabe o quanto é difícil cavar oportunidades quando você não é um grande nome. Muita gente começa da área indie e faz sucesso, mas – como naquela música do AC/DC – it’s a long way to the top if you wanna rock ‘n’ roll.
Na área Artists’ Alley da CCXP é possível transitar entre o mainstream e o underground. É uma área bacana porque, além de ver os grandes nomes desenhando e autografando, é possível travar contato com trabalhos incríveis que, dificilmente, encontramos em qualquer banca de jornal.
Tem quadrinhos independentes para todos os gostos: ficção, fantasia medieval, drama cotidiano, infantil, adulto e tudo o mais que você quiser. Caras como o Marcelo Quintanilha estão lá mostrando o trabalho deles; o Quintanilha hoje já é um mega nome dos quadrinhos, mas começou publicando independente como tantos que estão lá hoje. Marcelo Braga, Alê Cavalo, Weberson Santiago, Mario Cau e Wagner William são alguns dos destaques para quem curte escavar uns materiais autorais diferenciados.
Eu adoro essa área da CCXP. Foi minha favorita do ano passado e virou minha favorita desse ano. Aliás, do ano passado pra esse ano o espaço cresceu consideravelmente. Poder transitar no meio dessa variedade é fantástico. Poder conhecer gente que está dando vida aos seus quadrinhos e que está ralando pra caramba para mostrar suas ideias é uma experiência que não tem preço.
Sucesso para todo mundo que está lá.