Geeks, marketing e cinema

Como a temática geek torna especial a produção cinematográfica? Esta foi uma das questões discutidas durante palestra na CCXP UNLOCK, o evento voltado para negócios da CCXP. A atração da sessão foi Silenn Thomas, produtora de cinema com obras como “300” e “Sin City” no currículo. Eco Moliterno, VP da agência África, mediou o bate-papo.

Quando questionada sobre quais dicas daria para quem quer entrar no mercado cinematográfico, ela afirmou que se você já trabalha com publicidade, talvez seja um bom treinamento, já que terá contato com ferramentas que poderá utilizar depois.

Sobre marketing e cinema geek, Silenn explicou que tudo é questão de equilíbrio e escolhas corretas. Para ela, os novos filmes de Star Wars (“Despertar da Força” e “Rogue One”) representam o exemplo de casamento perfeito entre marketing e criação. Afinal, a marca ‘Star Wars” pode escolher com quais empresas/marcas quer trabalhar.

Mencionando formatos específicos, a produtora citou Product Placement e Branded Content e ressaltou que “são coisas diferentes”. Ela exemplificou que em “300” não era possível fazer product placement, mas havia parceiros que gerariam bom marketing. À época, eles fizeram uma parceria com o MMA para promover o filme.

Uma das vantagens da profissão, segundo Silenn, é a possibilidade de lidar com o lado financeiro e criativo do negócio. Quando perguntada sobre curiosidades nas produções que participou, Silenn relatou que em “300” ela pôde reviver os tempos de ensino médio voltando ao tema das Termópilas. “Pensei: agora sim”, afirmou. Já para o casting de Sin City, a curiosidade ficou por conta de Mickey Rourke. Durante a seleção de atores, ele acabara de chegar de uma sessão de terapia e não parava de falar de seu cachorrinho. Quando Frank Miller viu aquilo, anotou em seu caderno: “Esse é o Marv” e mostrou para o diretor Robert Rodriguez.

A questão do gênero também foi abordada durante a palestra. “Há mais mulheres vindo para esta indústria e isso é bom para todos”, revelou. Mas ela diz que é “duro” e continua tão difícil entrar neste mercado hoje como era antes.

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