Conteúdo digital no Youtube: desafios e armadilhas

Nesta sexta-feira (2), produtores de conteúdo para Youtube discutiram durante painel da CCXP curiosidades e características de seus trabalhos. Pc Siqueira, Cid do Não Salvo, Marcos Castro, Otávio Albuquerque e Nathalia Arcuri falaram sobre o tema em bate-papo mediado por Thiago Romariz, do Omelete.

Otávio mencionou que o Youtube possui um senso de comunidade maior que os rivais. “As pessoas começaram a se definir assim”, disse sobre o termo “Youtuber”. “Você não vê alguém dizendo: ‘Eu sou um Facebooker'”.

“Eu não falo ‘Youtuber’. Eu sou comediante”, afirmou Marcos Castro. Já Cid diz que o culpado pela má fama do Face para os creators é o famigerado algoritmo da rede de Zuckerberg. “O algoritmo do Facebook é uma piada. Você passou pela timeline já são 6 views”, criticou.

“’Você é Youtuber?’ Não, não sou. Não é só isso. Somos produtores de conteúdo, empreendedores”, ressaltou Nathalia.

Mas como criar o conteúdo certo? Segundo Marcos, a palavra de ordem é segmentação. “Eu prefiro fazer pra uma audiência menor, mas engajada, do que pra uma audiência maior que vai me abandonar daqui a alguns anos”, refletiu. Ainda sobre o tema, Cid também destacou a segmentação e aproveitou para falar dos nichos que, aliás, já o fizeram gastar tempo no Youtube. “Esses dias perdi horas vendo vídeos de prensa hidráulica”, disse em meio a risos.

Mas, afinal, como pagar a conta? Crowdfunding pode ser uma boa. O próprio Marcos Castro possui um case de sucesso, o game “A Lenda do Herói”, que captou mais de R$ 200 mil. “A galera não comprou o jogo, mas comprou o sonho”, destacou ressaltando que é preciso pensar bem antes de pedir ajuda para o público, eles precisam se sentir parte daquilo.

Já Otávio tem suas restrições. Para ele, o crowdfunding pode gerar um efeito complicado. “Quando o público te paga, ele se sente meio dono de você”, analisou para depois alertar que isso pode danificar a criação. “Hoje eu prefiro a liberdade que a gente tem com a grana que a gente ganha com publicidade”, disse.

“No fim, o que comanda tudo é a essência do seu conteúdo”, finalizou Nathalia.

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