Share Your Purpose | Mindset: Empreendedor

Chegamos ao último vídeo do projeto. Foram quase dois meses compartilhando aprendizados sobre a economia criativa, ouvindo histórias de pessoas que decidiram seguir caminhos diferentes do chamado “convencional” para construir e produzir de forma diferente. A série é um oferecimento da cerveja SOL em parceria com o Festival Path e a produtora LosBragas.

O último vídeo da série Share Your______ é sobre empreendedorismo. Confira:

https://www.youtube.com/watch?v=b0ytVFH00do&list=PL_YWbfkPIp8A83H4DlujXTmmV3HioInXf&index=8

Nos últimos meses, você deve ter esbarrado em uma série de novos negócios: aplicativos, empresas, tecnologias. Mesmo com o Brasil enfrentando a maior recessão em décadas, as startups seguem crescendo em ritmo acelerado. Em um momento em que as grandes corporações precisam lidar com as receitas em queda e tentar ganhar eficiência, surge o cenário perfeito para as empresas enxutas que, em sua essência, necessitam de menos investimentos e trazem soluções práticas para os problemas enfrentados pelas sociedades.

Isso significa que, em meio à crise, nasceu uma onda empreendedora no Brasil. Muita gente que foi demitida das grandes empresas viu nessa situação a oportunidade de criar seu próprio negócio. Ou, ainda, jovens que estão entrando no mercado de trabalho perceberam que as possibilidades de serem contratados por corporações renomadas nesta fase da economia eram bem baixas e, por isso, já entraram de cara no mundo do empreendedorismo.

alanleite

O CEO da Startup Farm, Alan Leite, explica que outro fator que proporcionou essa tendência empreendedora que vivemos hoje é o acesso à tecnologia. Com ela, as pessoas podem criar qualquer coisa. Temos, no momento, um ambiente propício ao surgimento, crescimento e, quem sabe, explosão de startups de impacto global. São empresas que dão retorno financeiro aos seus investidores e, ao mesmo tempo, geram mudanças positivas para o ambiente onde foram criadas.

A realidade virtual é um exemplo quando o assunto é novas possibilidades criadas graças à tecnologia. Em crescimento no Brasil e no mundo, ela é uma mídia que veio para ficar. É claro que, inicialmente, o terreno mais seguro e propício para que ela se amplie e ganhe força é o entretenimento. Mas já existe muita gente trabalhando nela para trazer benefícios para a educação, por exemplo. Rodrigo Mandarino Terra, consultor de conteúdo, conta que essa plataforma é uma porta de entrada para melhorar e amplificar o conteúdo pedagógico dado aos alunos, tanto na escola quanto nas universidades. Se hoje um dos maiores problemas enfrentados pelos professores é disputar atenção com seus alunos mais interessados em seus tablets e celulares, aliar-se a tecnologia tem tudo para ser a solução perfeita para virar esse jogo.

virtual

Alan afirma que o Brasil é considerado o país mais empreendedor do mundo – mas, apesar disso, ainda usamos pouca inovação e pouca tecnologia, empreendendo pelos caminhos mais “básicos”. Isso significa que, no fim das contas, ainda que tenhamos boas ideias e força para empreender, estamos bem atrás quando comparados com outros países.

Não existe um manual de instruções ou regras claras para quem quer empreender. Mas Kim Machlup, da MOV Investimentos, apresenta o ponto de partida: todo negócio precisa atender a um propósito, ou seja, solucionar alguma problemática presente na vida das pessoas para quem você quer oferecer este novo serviço.

É claro que a liberdade de criar seu próprio negócio e viver disso é atraente, mas todos os que seguiram esse caminho afirmam que junto com toda essa liberdade vem, também, muita responsabilidade. Criar um novo negócio sozinho é como ter um filho: você precisa cuidar dele e ninguém vai fazer isso por você. Não existe um chefe para te cobrar resultados ou disponibilizar mais recursos. Não há, pelo menos no início, funcionários para ajudar na demanda de trabalho. Ou seja, o sucesso depende única e exclusivamente de você. Todas as bases de uma empresa estruturada estão em suas mãos.

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Ainda que o empreendedorismo no Brasil esteja seguindo pelo caminho certo, as pessoas precisam entender que empreender não é uma carreira, e sim um mindset. “A gente precisa espalhar esse mindset por aí”, avisa Alan. É uma ideia a ser adotada pelo servidor público, que pode trazer melhorias para o Estado; para o médico, que pode criar novas tecnologias para o setor de saúde; para o professor, que pode encontrar novas formas de passar seu conteúdo para os alunos. É lembrar, sempre, da máxima: onde estão os maiores problemas, estão também as maiores oportunidades.

Você pode rever todos os artigos da série aqui:

. Video mapping – Intervenções Urbanas
. O novo business da música
. Lowsumerism
. Ativismo urbano – as pessoas fazem a cidade
. Da rua para o mundo
. PROPÓSITO: uma nova concepção de emprego
. Quanto vale a música?

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