Que tal parar de ler livros impressos?

Definitivamente tem se tornado um saco ler livros impressos, principalmente quando estes são volumosos, pesados e sobretudo mal diagramados.

Cidadãos cosmopolitas, aqueles que tomam o transporte público todos os dias precisam se desacostumar a carregar calhamaços de livros. Ao contrário do que muitos pensam, parece que não é mais chique carregar para baixo e para cima uma versão pesada da Divina comédia ou mesmo o famoso Vade Mecum.

Fato é que alguns afirmam que adoram a experiência sensorial de sentir o cheiro, tatear as páginas, ter uma relação corpórea com os livros. Tudo isso parece besteira. O acúmulo de livros impressos em casa muitas vezes só atrapalha. Juntam pó, ocupam espaço e provavelmente a maioria deles jamais voltará a ser relidos, exceto se em algum momento for emprestado (sem devolução, é claro).

Já há um bom tempo que tenho tido a experiência de ler apenas no formato digital. Após uma longa pesquisa sobre os principais leitores (eReaders), convenci-me de que o Kindle, da Amazon, é o melhor, por vários motivos: tecnologia simplificada (facilidade de transferência dos arquivos), loja virtual robusta (por lá se encontra de quase tudo) e custo-benefício (há para todo gosto/bolso, desde o mais em conta – o que eu adquiri – ao mais incrementado).

Atualmente a Amazon conta com vários modelos, entre eles o Novo-Kindle, Kindle Paperwhite, Kindle Voyage e o Novo-Kindle Oasis. Os preços variam de R$ 299 a R$ 1399. Além de o valor dos livros no formato digital ser diferenciado (na maioria das vezes para menos), há a vantagem de configurações que facilitam a leitura, como a possibilidade de mudar o estilo de fonte (letra), seu corpo (tamanho) e utilizar iluminação (exceto no modelo Novo-Kindle, que é o mais barato).

Para os que têm alguma restrição em comprar pela Amazon (lá, por exemplo, só se vende com cartão de crédito), há outras opções, como Lev (Saraiva), Kobo (Cultura), App Store e Google Play.

Ah! Exceção para compra daqueles livros impressos que são verdadeiras obras de arte, como a primorosa edição de Os sertões, da Ubu, ou os clássicos (não mais produzidos) da Cosac Naify. Edições como essas valem a pena ter, nem que isso custe investimento extra em espanadores e estantes.

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