Mães são sempre melhores

Não é explícito, mas é percebido. Dizer em uma entrevista de emprego ou de uma promoção que se é mãe é quase como dizer: “não me escolha”.

Não entendo o porquê. Sim, é comum que mães se ausentem por que o filho acordou com febre de 39º e não havia uma alma viva que pudesse cuidar da criança ou levá-la ao pediatra. E claro, muitas delas também têm quem ajude, mas passa o dia com o nível de produtividade reduzida por ter a mente redirecionada, basicamente à criança e seu estado de saúde.

Uma coisa aprendi após a maternidade: mães arrasam. Quem não olha para uma delas e se pergunta como ela dá conta de todas as atividades sem tirar o sorriso do rosto não sabe o que é superação. Mães aprendem a fazer várias coisas ao mesmo tempo. A mulher em si já faz isso muito bem, mas uma mãe, é coisa de outro mundo. Além disso, ela sabe definir as prioridades, pois embora queira fazer tudo, nem sempre é possível, então, ela aprende a organizar tudo por ordem de importância.

Infelizmente nada disso tem valor para muitas empresas; filhos são vistos como problemas quando na verdade são o que mais as fazem desenvolver habilidades valiosíssimas. Sim, ela provavelmente vai entregar atestado pela dor de barriga do filho, mas isso realmente importa quando, na verdade, ela consegue ser mais produtiva por ter essa liberdade, do que se não a tivesse?

Ela não deveria ter que escolher entre trabalho e filho; não deveria sentir culpa por escolher o trabalho, uma vez que o amor do filho não se perde, mas o trabalho… Sim. Não deveria perder uma promoção ou qualquer outra oportunidade.

A todos os gestores: mães são solução, não problema. A que é problema, nada tem a ver com o fato de ser mãe, pois a boa profissional consegue compensar qualquer ausência, então não generalizem.

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