Impressões sobre a Collision 2017

Na semana passada aconteceu em New Orleans a conferência de Tecnologia e Startups Collision 2017, a “America’s fastest growing tech conference”, ou segundo a Forbes’ “The best technology conference on the planet.”

Quando fui convidado pelos meus 2 amigos da Grimpa, que já tinham ido para lá no ano passado, eles me explicaram que é uma conferência tipo SXSW, só que menor e mais focada em tecnologia. Ela é concentrada em um pavilhão, ou seja, não precisa circular pela cidade toda para acompanhar a conferência. Uma esticada ao Jazz Fest, que acontece na mesma semana, também estava nos planos então topei a viagem na hora.

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O nome, apesar de soar estranho – Colisão – diz muito do que rola lá nesses 3 dias.

São dezenas de start-ups buscando mostrar suas ideias para outras pessoas ligadas em tecnologia, mas em especial, investidores.

Ao redor, 4 palcos onde rolam palestras de especialistas conversando sobre onde a tecnologia pode nos levar. Dessa forma muito se falou de Realidade Aumentada e Virtual, Bots, Check de Informações e das plataformas de voz, que parecem ser a próxima grande revolução.

Por exemplo, a primeira palestra que acompanhei depois da abertura foi a do Gabriel Leydon da MZ, que desenvolveu o Sartori, um Big RSS ainda em Beta mas que promete acompanhar tudo o que acontece na internet em tempo real. Super pretensioso num primeiro momento, mas que se bem trabalhado poderá ajudar a criar as primeiras smart cities do mundo, onde os carros, transporte público, semáforos, coleta de lixo estarão interligadas otimizando recursos. Já existe um país nessa empreitada, a Nova Zelândia.

Outra palestra bem interessante foi da Ecobee, uma empresa de termostato que criou um dimer de luz com sensor de audio que se conecta com a sua rede WIFI e com o Alexa da Amazon deixando todos os quartos interligados. Assim você pode conversar e obter respostas e ações do Alexa de onde estiver na casa. E mais para frente interligar com outros devices também conectados. Tudo por comando de voz.

Sobre Bots ainda existem muitas dúvidas do potencial de soluções que eles podem ter em diversas áreas. A dificuldade ainda está na interpretação de assuntos abertos e de interpretação de linguagem pelas inteligências artificiais.

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E claro que teve algumas palestras bem chatas, a maioria no palco destinado mais as agências de comunicação e clientes. Escutar de um cara da United que o mais importante para eles é o cliente, é duro de engolir. Ou, de uma head de agência, que devemos sempre pensar no propósito da marca… o blá, blá, blá de sempre.

Enfim, foram 3 dias intensos de informação, com vontade de apreender mais sobre deep learning, API, VR e AR e muita vontade de ver mais startups brasileiras por lá nos próximos anos como os Doutores Já.

E aproveitar novamente o Jazz Fest em 2018 que ajuda mexer com o corpo e aliviar a alma.

Aqui um texto com as impressões do Robert Scoble (empreendedor, blogger e technical evangelista) sobre o Collision 2017. Ele também palestrou.

Vale a pena também conferir o APP de AR – Blippar – incrível.

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