Se você odeia o Facebook, por que continua usando?

Entenda como funciona o “efeito network” da maior rede do mundo e como você acaba ficando preso a ela por motivos que vão além da sua vontade

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O “efeito network” que prende você

Eu nunca gostei do Facebook, desde sempre.

No início eu achava que tinha mais a ver com as pessoas que estavam por lá, do que a ferramenta em sí, e por isso simplesmente evitava usar, mas sempre mantive minha conta ativa por causa do Update or Die. Afinal, abandonar totalmente o Facebook ou não aproveitá-lo para propagar os posts seria ruim para os negócios.

Essa situação pessoal, do “mal necessário”, retrata bem o foco deste excelente video produzido pela Vox, que explica porque a gente acaba ficando no Facebook, mesmo detestando. O motivo é o “efeito network”, um fenômeno que aparece inicialmente por conta de FOMO (“fear of missing out”, ou medo de ficar de fora de algo que todos os seus amigos estão usando), e que com o tempo acabou ficando muito maior que isso.

O video fala de um estágio tão avançado que, sua ausência do Facebook se tornaria, preste atenção, “uma inconveniência para os seus amigos, colegas, familiares e empresas”. Não é só um problema seu, é de todos que potencialmente se relacionam com você.

Você vira o do contra. O diferente.

O vegetariano no churrasco dos amigos.

O cara que não tem celular.

A opção é de cada um, claro. mas não podemos negar que tem impacto sobre os que estão a sua volta.

A pessoa acaba virando um problema para todos os outros que querem ou precisam se relacionar com ela. E é justamente neste ponto que, mesmo odiando, a conta é mantida, só pra não puxar o plugue totalmente.

Infelizmente, essa decisão acaba reforçando o “efeito network” e a potência dessa armadilha gigantesca que é o Facebook e que simplesmente pastoreia 2 bilhões de pessoas no planeta, quase o equivalente a pessoas que tem acesso a internet. Na verdade, para maioria das pessoas, a internet é o Facebook.

Se você odeia o Facebook, por que continua usando?

Uma última observação importante: não sou contra as novas tecnologias, nem sou contra o Facebook. O ponto não é esse, mas sim o “preço” da utilização dessa rede: haters, fake news, invasão de privacidade.

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