As primeiras imagens russas coloridas

Pianista usou técnica de sheet glasses para “tingir” fotos do começo de 1900.

Funções meramente estéticas são apenas distrações: as cores, antes de tudo e todos, são compromissadas com o que há de mais vital na natureza e na sociedade. É graças à mudança de tonalidade que podemos saber da maturação de frutas e legumes, por exemplo; e conseguimos julgar a saúde de alguém pela cor de sua pele ou pupila.

Para além das questões de vida ou morte, as cores indicam também evolução — pense, por exemplo, no mercado da tecnologia. Os produtos costumam chegar às lojas em tonalidades acizentadas, e vão ganhando cores à medida que o mercado amadurece.

Para onde quer que se olhe, as cores são sempre divisoras de água, então é compreensível a atenção ao redor da arte de Peter Ivanovich, um pianista russo que não limita seu talento por categorias ou estilos. É, pianista.

Interessado em meteorologia, histórias locais e fotografia, Peter foi o responsável pelas primeiras fotografias russas coloridas, tiradas entre 1909 e 1914. Verdade seja dita, a tecnologia da época não compactuava com tal avanço, mas as imagens ganharam cores graças à técnica de sheet glasses, que usa a sobreposição de vidros pintada para recriar as tonalidades vistas a olho nu.

No total, Peter pintou cerca de 150 obras, que merecem destaque pela sofisticação da época e pela beleza atemporal.

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