A importância do baixo em uma música

E, porque o baixo não deve ser – nunca – subestimado. 

Vindo de um baixista, é um pouco suspeito, mas pesquisas científicas comprovam os graves são, obviamente, responsáveis por ditar o ritmo das canções 

Quando pensamos em uma banda e seus instrumentos de cordas, provavelmente o que vem primeiro à cabeça é a guitarra, e não o baixo.

Tanto por ser dela que vem os sons mais percebidos em um arranjo quanto pelo status dos guitarristas dentro dos grupos, normalmente mais conhecidos do que os baixistas (ou não). 

Para contrapor esse negócio do baixo ser tão subestimado, não adianta os músicos falarem sobre sua importância nos processos musicais, mas talvez uma pesquisa científica possa reverter essa história de uma vez por todas. 

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A psicóloga canadense Laurel Trainor, do Instituto de Música da McMaster University, realizou um estudo sobre a importância desses sons mais baixos – com o perdão do trocadilho, é claro.

A pesquisa identificou que os instrumentos que produzem esses sons de baixa frequência são os grandes responsáveis por ditar o ritmo das canções. Na prática, isso significa que a percepção do tempo musical é mais precisa quando esses instrumentos, como o baixo, estão presentes.

E, para comprovar que o baixo é extremamente relevante não só nas canções de rock clássico, esse vídeo publicado no canal da Blend Guitar no YouTube em janeiro deste ano reúne uma sequência de faixas de heavy metal sem a mixagem do baixo. Entre os hits escolhidos, estão “Iron Man”, do Black Sabbath, “The Trooper” , do Iron Maiden, “Ace Of Spades”, do Motörhead, “For Whom The Bell Tolls”, do Metallica e outros clássicos baixolísticos. 

Dá até uma tristeza… 

https://www.youtube.com/watch?v=XwuwNW0Acxk
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