Os sete mandamentos da boa convivência online

Os sete mandamentos da boa convivência online

Você carrega o seu celular com você 24h por dia. Até na hora de dormir você está disponível (especialmente se esquece de desligar os alertas sonoros do aparelho antes de plugá-lo na tomada). Os seus amigos mais próximos estão a um whatsapp de distância. Todos os outros amigos a um post ou mensagem no Facebook.

“Isso é fantástico”, você diria há uns 2 ou 3 anos.

Mas hoje a visão das pessoas sobre essa ubiquidade virtual tem mudado um pouco.

Todo mundo tem um amigo “sem noção” que te marca em uma foto que você não gostaria de ser marcado, ou que deixa um recado público na sua timeline falando de um assunto que na sua cabeça não é tão público assim. Ou como uma das entrevistadas fala no vídeo abaixo, algum amigo que faz questão de dar bom dia, boa tarde e boa noite no newsfeed do Facebook.

O mini-documentário abaixo é o resultado de uma pesquisa encomendada pela JWT e pela Pontomobi e realizada pela Na Rua sobre etiqueta na comunicação online. O projeto entrevistou mais de 350 pessoas e coletou informações sobre as boas e más práticas dos usuários de internet, especialmente no celular.

http://vimeo.com/63422754

No decorrer do vídeo, eles apresentam 7 mandamentos para a boa convivência online:

  1. Não mandarás e-mails de trabalho de madrugada nem nos finais de semana.
  2. Frearás o impulso de bombardear o próximo.
  3. Serás mais criterioso ao compartilhar a informação.
  4. Controlarás tua ansiedade.
  5. Não tomarás o espaço alheio em vão.
  6. Não deixarás que o outro se sinta ignorado.
  7. Honra a tua timeline.

Do lado de cá, do lado de quem cria e desenha essas funcionalidades (de marcar um amigo em uma foto, de saber quando uma mensagem enviada foi lida pelo destinatário ou não, de convidar amigos para um evento que você criou), esse assunto talvez levante a discussão sobre a responsabilidade do designer e das empresas ao proverem esse tipo de ferramenta.

Segundo Fernando Alphen, head de estratégia da JWT, entender como o consumidor interage com suas “próteses tecnológicas” é a chave para saber como, quando e com que cuidados éticos pode-se estimular ou atingir este público com uma mensagem comercial.

“As interfaces móveis são extremamente íntimas. As regras tradicionais de interrupção publicitária não se aplicam mais nesse ambiente”, diz ele em depoimento para a Época Negócios.

É claro que essa discussão é enorme e não caberia em um post apenas. Mas quem participa de sessões de brainstorm dentro de times criativos em agência ou estúdios de design, constantemente se vê falando frases como:

  • E se a gente deixasse que a pessoa marque os amigos dela na hora de compartilhar?
  • E se a gente disparasse um convite pelo Facebook para todo mundo?
  • E se a gente mandasse um email para lembrar a pessoa de quão incrível o nosso produto é?

Mas e se a gente começasse a ver essas ideias menos sob a luz de o quão criativo você consegue ser, e mais sob o ponto de vista do usuário que vai arcar com as consequências?

Aplausos para JWT, Pontomobi e Na Rua por levantarem essa discussão.

Mais dois vídeos incríveis do mesmo projeto depois do jump.

https://vimeo.com/63369134

https://vimeo.com/63368832

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