Um pouquinho de Lou Reed em Cannes

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Hoje teve Lou Reed por aqui. Um seminário emocionante, aplaudido de pé. Com um ícone da música falando (mal) sobre as indústrias da música e da publicidade. Mas defendeu a importância da música e a criatividade pelo mundo. Muito debilitado, acabou de fazer um transplante de fígado (com 71 anos), Reed contou como alimenta a sua criatividade até hoje.

“A inspiração tem de vir de tudo. As coisas mudam muito rápido nos dias de hoje”. Deve ter sido a melhor frase de todas.

Convidado pela Grey Group falou como os mp3 são ruins e como os novos modelos de negócios da música impactam seu bolso. “Conseguimos bibliotecar o mundo, mas soa como merda”. Contou um pouco sobre a parceria com o Metallica e o lançamento do disco “Lulu” e o quanto foi criticado (é realmente um projeto difícil de engolir. Gosto da parte instrumental). O clipe, dirigido por Darren Aronofsky, é bom, oh:

(se tiver interesse em ouvir o disco todo)

Reed ainda deu uma cutucada na nossa auto-estima: “Dia perfeito para mim é como hoje. Realmente gosto de encontrar gente interessante e de conversar com pessoas que tem o que dizer”

Terminou recitando “O Corvo”, de Allan Poe.

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