As setas gigantes que orientavam pilotos nos anos 20

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setasmallHoje você dá uma clicada e manda uma mensagem para qualquer canto do mundo quase que instantâneamente. Mas já foi diferente.

Em 1918 o o serviço postal americano ganhou um sistema moderníssimo: cartas enviadas por avião.

Foi um sucesso, muito melhor do que esperar meses por uma mensagem viajando por trem.

Só tinha um probleminha: os pilotos não tinham a menor ideia para onde tinham que ir.

– “É por alí” e apontavam com o dedo e tchau boa viagem piloto.

Na década de 20 não tinha GPS, não tinha Google Earth, não tinha sistemas de rádio nem mapas muito elaborados. O que sobrava para o piloto era tentar cruzar o território americano inteiro olhando para baixo e tentando deduzir mais ou menos onde estava ou, pelo menos, a direção. Se o combustível acabasse, tinham que se virar para pousar em qualquer lugar.

Foi aí que alguém teve uma ideia: setas gigantes no chão.

O serviço postal mandou construir várias setas de concreto marcando a rota da costa oeste até a costa leste. Uma apontava para a outra até chegar ao destino. E muitas ainda estão pelo chão do deserto de Utah.

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NO BRASIL

O Brasil também tem suas aventuras:

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” A primeira viagem do Serviço Postal Aéreo Brasileiro ocorreu em 12 de junho de 1931, quando os tenentes Casimiro Montenegro e Nelson Freire Lavenère Wanderley decolaram do Rio de Janeiro para São Paulo a bordo de uma aeronave Curtiss Fledgling. Consigo, os militares levavam correspondências. A viagem durou cinco horas e vinte minutos. Os pilotos chegaram a São Paulo ao anoitecer e tiveram dificuldade para encontrar o Campo de Marte. Pousaram na Mooca e pegaram um táxi para entregar as correspondências.”

(http://ninja-brasil.blogspot.com.br/2011/02/can.html)

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