The Stanley Parable

stanley

 

The Stanley Parable (Galactic Cafe, 2013), definitivamente, foi a grande surpresa lúdica de fim de ano para mim. Havia lido sobre o jogo no site Rock, Paper, Shotgun e não dei muita atenção, mas o grande ex-aluno Luciano Melo enviou uma mensagem extremamente empolgante sobre o game e não teve como não fazer o download no Steam e começar a brincar.

Stanley Parable (a parábola de Stanley) é o que eu costumo chamar de “filme iraniano do mundo dos games”. A experiência do game envolve o personagem Stanley, que aperta botões de um computador trancado em uma sala de empresa. Um belo dia as ordens de apertar botões param de chegar e Stanley deve explorar o mistério em torno disso.

O game, em primeira pessoa, possui uma voz que vai narrando cada ato de Stanley na interface; o grande ponto é que você pode “desobedecer” a voz e mudar completamente os rumos da narrativa. Em um questionamento quase filosófico sobre livre arbítrio e escolhas, o player vai descobrindo uma trama muito maior e complexa que envolve a vida do personagem. É um título que até podemos questionar se é um game ou o que o autor Jesper Juul chama de bordeline case.

Eu comecei a jogar e não consegui parar. É extremamente imersivo e bastante diferente. Não é um jogo de ação tradicional, mas um jogo no qual a narrativa te envolve completamente. Eu já acabei vendo uns bons spoilers no YouTube enquanto buscava informações sobre a produtora do game, mas recomendo demais a experiência.

O misterioso trailer do game apresenta o gameplay e o cerne da história. Destaque para as cenas finais que antecedem um crescendo de possibilidades incrível.

Go gamers!

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