O filme estreou há poucos dias.
Já tinha visto, mas agora com a enxurrada de comentários e opiniões sobre, você acaba se deparando com outros coisas relacionadas à obra. Fui buscar um pouco mais e dei de cara com este mini documentário com o registro das reações do público. Ainda não tinha visto e merece ser compartilhado. É um belo trabalho dos nossos amigos do The Creators Project.
Sobre o filme, escrevi um texto logo que saí do cinema e postei no meu perfil no Facebook, nem me atentei tanto à questão do “Love in the modern age” e acho que faz mais sentido para quem assistiu também (hoje, teria escrito algumas coisas diferentes e isso também é um bom sinal):
“Her é um mergulho delicado sobre sentimentos.
Sobre amor e relacionamentos. Sobre se apaixonar, sobre separações, solidão, conflitos, escolhas, crescimento, mudanças, ciúmes, desespero, recomeços.Sobre pedaços que ficam para sempre.
Sobre salvação, amizade, distância, verdades, maturidade. Sobre se sentir completo e totalmente incompleto e quebrado. Sobre conquistar espaços, vencer impossibilidades, sobre ter, ser, não ter, não ser.
É um espelho sobre escolhas.
É, também (e só também), uma crítica à nossa relação com a tecnologia e como estamos caminhando a passos largos para a antisocialização geral e como os universos virtuais têm mais espaços do que “realidades”.
É um vislumbre de possíveis dias de um futuro próximo.
É sutil, sensível, um absurdo completamente verdadeiro e possível.
Atuações excelentes, principalmente dos protagonistas (sendo que “ela” nem aparece fisicamente). Destaque, também, ao videogame do futuro!
Vale o passeio pelo amor não convencial e a natureza do isolamento que conecta… Você já passou por várias dessas coisas e vai sair com muitas outras para repensar.
É bom quando uma obra te faz refletir tanto. É marcante mesmo.
Eu gostei.
Me deu ainda mais certeza do abraço e da concha que escolhi para mim (como se fosse preciso).”
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