Professor lê nota suicida para classe. Quando é bullying, quando é só coisa de criança?

Pai! Mãe! Me chamaram de [coloque aqui seu adjetivo maldoso preferido] na escola.

Você sabe que seu filho(a) não é [coloque aqui seu adjetivo mais maldoso preferido].

Mas e ELE(A), sabe?

sliderBarra deslizante na tela para o tira-teima. Na extrema esquerda, “bullying”. Na extrema direita, “só coisa de criança”.

Essa é uma das variáveis mais difíceis de se avaliar para alunos, pais, professores e orientadores.

Qual o exato momento em que aquela zoação que sempre existiu entre crianças passa do ponto e começa a machucar (física ou emocionalmente)?

Um dos problemas dessa situação, e quem tem filho pequeno em escola geralmente sabe, é que existe uma certa tendência a se puxar o ponteirinho para a direita, para evitar confusão. Ou, para esquerda, dependendo de qual é o seu time. Mas na verdade os únicos ponteiros que deveriam ser considerados são 2: o de quem praticou e o de quem sofreu. Porque o resto, simplesmente não está apto. Estaria se fosse para analisar o fato, mas não para analisar a consequência dele.

O ato e sua reação são diferentes para cada pessoa e não dá para criar um limite claro. O que para uns não tem impacto nenhum, para outros pode se transformar em uma cicatriz que será carregada, sem exagero nenhum, pela vida toda. Principalmente em uma fase da vida em que a personalidade ainda está sendo formada e a influência do entorno é gigantesca.

Se alguém chama outra pessoa de gordo, uns dão risada, outros usam como incentivo para ir à academia, outros se machucam. E o pior: acreditam e introjetam.

Essa barra deslizante varia de pessoa para pessoa. E, em princípio, deveríamos evitar a nossa interpretação e focar totalmente na reação dos envolvidos.

Bullying não é frescura. Não dá para julgar pelo ocorrido (exceto em casos mais físicos, de brigas etc).

Bullying se avalia mais pelos motivos do que pelo fatos.

Responsáveis não devem nem “aumentar”, nem “diminuir”. Ao invés de buscar “justiça” ou veredito, é mais importante prestar atenção no que sobrou e tentar neutralizar cicatrizes e novas ocorrências. Geralmente os 2 envolvidos precisam de ajuda e não apenas uma solução para o caso em sí.

O VIDEO QUE EXEMPLIFICA

O video abaixo mostra um professor falando sobre este assunto, na China. De modo geral, a combinação entre bullying e o tipo de educação e personalidade dos orientais costuma produzir estragos.

Você vai reparar que sempre tem alguém que se emociona com o assunto. Neste video tem uma garota.

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