Como a tecnologia está mudando o negócio da prostituição

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Segundo um estudo publicado pela revista The Economist:

as prostitutas com diploma estão ganhando mais do que as que as outras. Em média, 31% a mais.

Mas qual é a lógica de uma vantagem acadêmica em um universo onde a qualificação mais importante é a aparência física?

Fácil: a prostituição está se digitalizando.

E quem tem mais estudo acaba tendo mais facilidade e oportunidade de montar um site e administrar contas nas redes sociais sem precisar dos tradicionais intermediários como cafetões ou donos de bordéis e boates.

É a prostituição moderna, 2.0. Update or Die. Or desce (ai).

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Hoje, a maioria das prostitutas do planeta não estão mais nas esquinas nem dançando em postezinhos ou em balcões de casas noturnas. Agora elas ficam atrás das telas e usam fotos, videos e texto para seduzir. Muito mais fácil. E se souber escrever bem, usar photoshop e ter uma boa rede pessoal, melhor. Pode valer mais que uma mini saia.

Marketing pessoal orientado para negócios.
Cauda longa (gordinhas, magrinhas, novinhas, velhinhas… o que não faltam são nichos)
Ou seja, além da digitalização, a prostituição está melhor para quem tem mais capacidade de otimizar as horas de trabalho. A hora/homem/mulher/whatever ficou mais lucrativa. Trabalham menos e ganham mais.

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Efeito tiozão

Outro efeito colateral da digitalização foi o aumento da clientela qualificada, geralmente homens mais velhos que não iriam em boates nem parariam em uma esquina, mas que pelo computador, rola. São clientes que pagam mais e mantêm encontros com frequência.

Dizem que é a profissão mais antiga que existe. E o fato de continuar firme e forte só tem uma explicação: a grande capacidade de adaptação ao meio, como explicou o Darwin. Próximo passo? Me arrisco a apontar para um novo player, tecnológico e pela primeira vez, que não é de carne e osso. Robótica, interfaces, etc. Quanto mais avançarmos, mais conectados e menos ao mesmo tempo. O grande paradoxo do nosso tempo. Ou não.

Leia o artigo inteiro da The Economist, vale a pena.

Imagem: Poprotskiy Alexey / Shutterstock

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