Mensagens de texto são o tecido conector das famílias do século 21

Um estudo recente da Universidade do Kansas procurou observar a forma com que os avanços tecnológicos influenciam as relações interpessoais, em especial as relações familiares. O estudo investigou como cada indivíduo se conecta com sua família e através de que canais essa conexão acontece. O foco da pesquisa foram pessoas de 18 a 29 anos de idade, e entre os temas abordados estavam a frequência com que eles falam com seus pais, o tipo de conversa, onde a conversa acontece, e o quão satisfeitos eles estavam com a comunicação da família.

Como era de se esperar, os resultados mostraram que os meios de comunicação entre as famílias são variadíssimos. Além de linhas de telefone fixo e de celulares, apareceram entre os resultados o Snapchat, os jogos online, as grandes redes sociais, as videoconferências, os aplicativos de chat e – claro – as mensagens de texto. Em média os participantes usavam de 1 a 3 métodos diferentes para falar com seus familiares.

O mais curioso é que os indivíduos que se comunicam com sua família através de 3 ou 4 métodos de comunicação diferentes se mostravam muito mais satisfeitos com a relação familiar do que aqueles que usavam 1 apenas.

Isso mesmo. Falar com a família por canais diferentes (exemplo: 1 call no skype, 1 mensagem de texto, 1 like no facebook e 1 telefonema) aumenta a satisfação dos indivíduos com suas relações familiares muito mais do que falar com a família por um único canal (exemplo: 4 telefonemas). “Isso faz total sentido. Somos todos multi-taskers agora. Estamos sempre conectados.”, diz o editor do TechCrunch.

“Isso faz total sentido. Somos todos multi-taskers agora”

Apesar da grande variedade de canais e formas de comunicação entre indivíduos de gerações diferentes, uma delas tem se mostrado mais recorrente do que qualquer outra: a boa e velha mensagem de texto.

“Ela é mais informal do que outras formas de comunicação escritas, é mais próxima da linguagem falada, é relaxada, telegráfica, menos reflexiva do que uma carta e muito mais acessível”, dizem os estudiosos envolvidos na pesquisa da Kansas University.

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