Vivemos dias incertos. Politicamente, ambientalmente, estruturalmente, pouquíssimas instituições humanas atravessam nossos dias com absoluta estabilidade e segurança.
O vetor principal da mudança é a revolução tecnológica com seu reluzente espírito de disrupção.
Em nossa esquizofrenia coletiva, compartilhamos vorazmente a angústia e a satisfação de vivenciarmos os últimos dias da sociedade atual e, ao mesmo tempo, os primeiros de uma nova sociedade ainda a se consolidar.
O vídeo que você assiste abaixo é uma prova de que a singularidade se aproxima cada vez mais.
E, mais do que isso, é uma lição de programação trocada entre pesquisadores de diferentes universidades, embuídos na criação da nova etapa da experiência humana: a inteligência artificial.
Nele, você pode ver como, com poucas linhas de código, o personagem interativo mais amado do planeta torna-se capaz de simular raciocínio e aprendizado, passando a tomar escolhas próprias, se movimentar de maneira autônoma e a experimentar sensações, desejos e virtudes biológicas, como fome, alegria e tristeza.
Ainda que a arquitetura do projeto seja experimental, pela própria natureza do trabalho acadêmico, este grupo de cientistas talvez tenha encontrado a melhor maneira para ilustrar rapidamente como serão os novos habitantes cerebrais do nosso planeta. Afinal, linhas de código podem ser copiadas infinitamente em microsegundos, e o resultado da programação inovadora em um laptop é capaz de incorporar a rotina de bilhões de pessoas como o “novo normal”. É desnecessário listar as ferramentas que já capturaram nossa curiosidade, atenção e afeto desta maneira estonteante.
É a gênese da revolução silenciosa que tomará conta de todos os aparelhos que te cercam aí, mesmos os que ainda não possuem um chip processador.
O play no vídeo abaixo é capaz de provocar a mistura contemporânea de entusiasmo e terror, o orgulho assombroso de assistirmos nossas criações aprendendo a descartar nossos esforços.
Vamos então ao prosaico Super Mario turbinado com programação de inteligência artificial.
Você já está se preparando para o novo mundo? Ainda não? Rapaz, é melhor você começar a tratar sua torradeira com mais respeito.
Via Newsweek
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