Madisen Ward and the Mama Bear

Quando eu estava na faculdade a gente tinha uma espécie de competição para ver quem trazia o som mais bacana e mais desconhecido para o grupo. Vale lembrar que, lá pelos idos de 93 a gente ainda não tinha Internet comercialmente disponível no Brasil (isso só aconteceu em 95), o que fazia com que o nosso desafio fosse um tanto maior. A gente então contava com a Billboard, a Rolling Stone, as rádios, a MTV e os garimpos nas viagens para fora do país.

Hoje, informação a gente tem de sobra e a discussão está em cima da curadoria – que, segundo muitos dos painéis do SXSW, vai ser a responsável pelo futuro da música. Algoritmos sofisticados têm sido cada vez mais usados para facilitar um pouco as coisas e apresentar para a gente artistas que têm estilos parecidos com outros que a gente já gosta. Tudo cada vez mais um a um (e bem diferente do que a gente podia sonhar lá no começo dos anos 90).

Mas enquanto estas conversas sobre tecnologia e música aconteciam nas salas ao lado, em um palco montado no meio do centro de convenções – o Radio Day Stage – a gente voltava às origens para lembrar do charme de ter uma música nova apresentada pela rádio que você mais gosta.

Foi assim que eu conheci Madisen Ward and the Mama Bear, um duo de folk de Kansas City, formado por Madisen e Ruth (a sua mãe). A voz de Madisen é linda e o jeito acústico de tocar (delicioso de se ouvir, aliás) te leva diretamente do palco para a sala da casa de Mama Bear. Foi uma surpresa boa demais, não só para mim mas para todo mundo que estava por lá e que fez questão de aplaudir de pé.

O primeiro álbum deles – Skeleton Crew – sai dia 19 de maio. Enquanto isso, vale ouvir várias vezes Silent Movies, o primeiro single:

E se você quiser experimentar outra, tem Daisy Jane:

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