O que vi no curto trailer de Batman vs. Superman

Muito foi falado e escrito sobre a enxurrada de trailers (e de filmes) de super-heróis que vimos durante a semana passada. Esses vídeos (os trailers), outrora “apenas” materiais promocionais e de divulgação, conquistaram um mercado à parte (tem gente que vai ao cinema apenas para assistir a um trailer – acredite).

Os estúdios e distribuidoras têm todo um planejamento estratégico especial para essas peças, fora o “uso” de diretores e atores em suas redes pessoais na tentativa de amplificar o alcance e gerar ainda mais buzz (que fim de frase mais publicitária, né? Desculpe). Inclusive, negociam exclusividades com marcas e veículos. Tem até teaser do teaser, do teaser, do trailer.

Talvez você não entenda o porque deste frisson todo, mas se você (como eu) se emociona com o que viu nestes últimos dias… este post é para você (mesmo não precisando levar tudo tão a sério, tá?).

Depois de meses de rumores e especulações eis que, finalmente, temos as primeiras imagens boas de “Batman vs. Superman”. Pode ser pouco e rápido, mas ali tem muito mais do que percebemos ou entendemos na primeira “assistida”.

O climão sombrio e violento, vindo diretamente das celebradas HQs de Frank Miller estão ali (de novo), o traje robótico/inesquecível da lendária briga e o morcegão em cima de um prédio segurando uma arma, também estão.

A narração inicial, que pode passar batida, conta muito: é um debate de como as ações do Ser alienígena afeta várias camadas e divide a sociedade.

Uma das boas frases é proferidas por Lex Luthor (Jesse Eisenberg) e revela bastante de suas motivações:

“Temos noção agora, não? Os demônios não vêm do inferno sob nós. Não, eles vêm do céu.”

A atriz Holly Hunter, que provavelmente será uma senadora dos EUA, também deixa o seu recado: “Poder corrompe e poder absoluto corrompe absolutamente”. Podemos ouvir, também, uma frase de Neil deGrasse Tyson, astrofísico e apresentador de “Cosmos”: “Estamos falando de um ser cuja própria existência desafia nosso senso de prioridade no universo” e, em um momento importante, ouvimos a voz do mordomo Alfred (Jeremy Irons) com um Bruce Wayne (Ben Affleck) todo bravo/tristonho: “É assim que começa. A febre. A raiva. A sensação de impotência que torna homens bons… cruéis”.

Algo motiva a busca raivosa e, provavelmente, violenta.

A tomada até a estátua confirma que Metrópolis passou por uma reconstrução e os atos do super-herói dividiram a opinião pública. E essas opiniões têm escala global. Em uma determinada cena, soldados usam o símbolo do Superman nos braços e ajoelham-se perante a entidade. Seria alguma organização geradora de caos em nome de algum deus? Já vi isso em algum lugar.

A verdade é que sabemos que depois da pancadaria eles, juntos, organizam a “Liga da Justiça”. Ainda tem a Mulher-Maravilha e o Aquaman (e surpresas) no filme.

Isso tudo em dois minutos de vídeo.

É tudo muito bem pensado.

Acredite.

(Ah, em uma cena tem o “?” do Charada. Viu?)

Agora, imaginem a quantidade de coisas que aparecem no também curto trailer mais recente de “Star Wars: O Despertar da Força”.

Assunto para outro post?

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