retrospectiva sonora 2015

[su_heading size=”26″ align=”left” margin=”0″]O termômetro pra incluir um disco na lista dos mais tocados aqui de casa é o famoso ‘arranhou o vinil’ ou ‘acabou com o 4G’. [/su_heading]

E, além disso, minha mulher, Joana (15), Iara (12) e Mateus (10) precisam entrar na viagem sonora que o disco proporciona. Portanto caro leitor, essa não é uma lista de melhores do ano. Mas uma lista dos álbuns que mais tocaram na alma, no coração e na vitrola da Zillerzada. O resto é blá blá blá de crítico musical ;-)

OS GRINGOS

01. Alabama Shakes : Sound & Color

Ouça logo Don’t Wanna Fight, a segunda canção do álbum. Acompanha o reverb de mola da guitarra do início e como o falsete da vocalista explode no verso que começa a música. Amigo, é inacreditável, de chorar.

No Spotify:

Essa é pra chorar:

02. Blur : The Magic Whip

Sempre foi minha banda preferida do Brit Pop. O guitarrista é um gênio e o Damon Albarn o típico londrino casca grossa personagem de qualquer filme do Guy Ritchie. Ouça todas as faixas, Blur na essência. Música londrina na alma.

No Spotify:

Pra lembrar de 1995:

03. Leon Bridges : Coming Home

Já disse por aqui que não sei dançar. Mas todas as vezes que cheguei a tentar esse ano, no meio da sala, com meus filhos de testemunha, foi com uma canção do Leon. Pati gostou, eu também.

No Spotify:

Pra dançar com sua garota:

04. Saun & Starr : Look Closer

As meninas são Daptone Records, a gravadora mais foda do novo soul americano. Elas são integrantes da Sharon Jones & the Dap-Kings como backing vocals. Mas aí, nego disse, bora gravar o disco de vocês! Coisa linda.

No Spotify:

Pra namorar de mãos dadas:

05. Faith No More : Sol Invictus

Bom, sou suspeito. Gosto pra caramba dos caras. Já tive o prazer de tomar uma no Bolão com o Mike Patton e o Paulo Xisto. Esse álbum me remeteu à tudo de bacana que vivi quando conheci o FNM.

No Spotify:

Pra bater cabeça com elegância:

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OS BRASILEIROS

01. Jam Da Silva : Nord

Conheci o Jam por causa da querida amiga e talentosa cantora Raquel, não sei se Nord é de 2015 ou 2014, e se for o caso, abro exceção. Uma história: levando o compay Marcelinho Da Lua no aeroporto, certa vez, apliquei a faixa Gaiola da Saudade. Veredito dele, meu, da Jojo, da Iaia e do Mateus: “isso não é música, é uma canção”.

No Spotify:

Gaiola da Saudade:

02. Emicida : Sobre Crianças, Quadris, Pesadelos e Lições de Casa…

É o rapper mais tocado aqui em casa. Mateus canta a plenos pulmões Bang! (do álbum anterior), tudo da letra. Nesse novo trabalho, a Trinca elegeu ‘Casa’ pra esgotar o 4G. Baita disco, letras, sonoridade, conceito. Palmas pra Emicida.

No Spotify:

A Trinca ouviu até estourar os tímpanos:

03. Black Alien : Babylon by Gus Vol II, No Princípio Era o Verbo

Do Planet Hemp era a rima moleque. Conheci o Gustavo em São Paulo na casa/estúdio do compay Don Cecci. Ele morou lá um tempo. Conseguiu se livrar da merda do alcoolismo e lançou esse disco em 2015. Não é todo fodão, mas as faixas fodonas são de fuder futebol clube. Salve Black Alien, bem vindo meu velho.

No Spotify:

Pra casa cair:

04. BNegão & Seletores de Frequência : Transmutação

Tudo que vem do compay BNegão tem que ouvir com atenção. O dono da rima ‘enquanto o comando delta tem cada vez mais motivos pra permanecer sorrindo’ é um sábio. A participação dele no lançamento do álbum do Zippados no Sesi em BH foi surreal. Salve Bernardo.

No Spotify:

Pra deixar a batida fluir:

05. Tulipa Ruiz : Dancê

Eu caso com a Tulipa, fácil. A Pati também casa, facinho. Viveríamos num sítio em comunhão com a natureza criando Goldens e escrevendo músicas, desenhando a vida e curtindo os netos. Tulipa arrebentou de novo.

No Spotify:

Pra dançar com a família:

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