Para sempre, DAVID BOWIE

https://www.youtube.com/watch?v=v–IqqusnNQ

Eu gasto dinheiro com tanta bobagem… e não crio vergonha para me comprar um ar condicionado.

Com esse calor, o que seria uma noite de sono torna-se uma guerra. E, as 5:26 da manhã, acordei perdendo mais uma batalha e, ao ler as notícias, me deparo com a morte de quem eu nunca achei humano, portanto, nunca havia pensado na possibilidade de que um dia morreria.

David Bowie vai embora deixando um dos maiores legados culturais na arte atual e crava uma placa de “vende-se” em nossos corações.

Estamos vendidos.

Sem pai e nem mãe.

As referências, os grandes, estão indo embora e deixando espaço para sei lá o que… Não é o rock que morre é a cultura que esfarela nas mãos.

Bowie me fez chorar algumas vezes.

“Major Tom” é um cara que conheci. Os acordes tristes de “Life on Mars”. Quantas foram as vezes em que eu achava que era “Ziggy” e tocava minha “air guitar” em casa? E, quantas foram as vezes em que xinguei o “Nenhum de Nós” por aquela versão idiota de “Starman”?

A rebeldia pop de “Rebel Rebel”, a sensação de viver em uma época em que nunca vivi com “Young Americans”, a explosão de “Under Pressure”… até daquela balada em que ele murmurava “fa fa falling in love”, que eu não sei o nome mas cantarolo inteira.

Rita lee copiou o visual de Bowie durante uma década inteira. O mundo tentava ser elegante como Bowie. A moda tentava ser Bowie. Mick Jagger namorou Bowie e por aí vai…

A verdade é que, tanto a cultura quanto o mundo, em um momento em que precisam de Bowies, acabam de perder referência.

Fica aqui um pedido:

Bowie, camaleão, pensa direito e, assim como foram seus últimos discos e clipes de surpresas (sem surpresa nenhuma, pois eram, obviamente, fantásticos), manda alguém pra te substituir? :(

O insubstituível!

Que merda. :(

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