The Kills, Downtown Boys, Hinds, Snarky Puppy, The White Dennin… Você pode conhecer até todos esses nomes, mas como diria o profeta: “Eu vejo um museu de grandes novidades”.
Entre esses nomes, alguns muito bons e outros nem tanto (subjetivemente… ou não). Porém, um ponto em que todos se cruzam: sonoridade antiga, ops… “vintage”, “retrô”…
Chame como quiser.
Não consegui ouvir e ver tantas novidades musicais nesse ultimo SXSW. Isso desqualifica o festival? Não!
Apenas constata mais um giro da roda da moda. O famoso “cíclico”. Não existem e nem existirão mais as super bandas. A mídia e o consumidor mudaram. Ambos imploram como em uma padaria as “novidades” e, por essa pressa, é que Iggy Pop ainda foi a grande atração do festival… logo atras de Obama.
O imediatismo é um dos grandes cânceres do mundo e, na música, tende a ser fatal. Não por qualidade, mas pelo experimentalismo que nos traz o novo durável.
A música hoje em dia é boa, mas estraga como camarão fora da geladeira. Em minutos.
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