A segunda temporada do Demolidor, na Netflix, é sensacional. Entra ano, sai ano, os super-heróis não saem de moda. Ainda bem. Uma história que começou nos papéis nos anos 30 – a primeira aparição de um super-herói em revista em quadrinhos data de 1936, quando o “The Clock” estampou uma das páginas de uma revista da editora Quality. Dois anos mais tarde dessa aparição inicial, o termo “superhero” ganhou força e passou a ser usado no meio do entretenimento com a criação do Superman. O termo foi derivado justamente do nome do personagem. Nada importante, né? Aliás, tem um Easter Egg no “Batman vs Superman” com essa cena aqui (a primeira aparição):
E, não por mera coincidência, é dele também a primeira série de super-herói da televisão. Se hoje, em 2016, o Superman duela com Batman nos cinemas, em 1951 “The Adventures of Superman” começava a passar na TV. No ar de 51 a 57, o seriado contava com o ator George Reeves no papel principal. Ele, por sinal, foi o rosto oficial do herói por uma série de gerações, sendo substituído apenas quando o personagem ganhou os cinemas. Aí, Christopher Reeve virou o novo Superman.
Bem longe dos orçamentos milionários ou até bilionários dos dias atuais, o seriado “The Adventures of Superman” era produzido com custos relativamente baixos – 15 mil dólares por episódios. Ainda assim, os efeitos especiais não eram poupados. E, até hoje, possuem a qualidade bastante elogiada para a época em que foram produzidos. Isso sem falar que a série foi uma das pioneiras da televisão em cores – apenas a primeira e a segunda temporada foram exibidas em preto e branco. A partir da terceira, as imagens já eram coloridas.
A partir da estreia do seriado de super-heróis inédito, o Superman voltou a aparecer na telinha em 1993, no seriado “Lois & Clark: The New Adventures of Superman”. Da marca derivaram-se outros vários produtos de televisão. Em 1961, foi exibido o piloto de uma série chamada “The Adventures of Superboy”, que trazia o ator John Rockewell no papel principal, mas ficou só nisso mesmo. Mas uma série de mesmo nome foi adiante e ficou no ar de 88 a 92, com 100 episódios ao todo. Por fim, veio “Smalville” (o excelente “Pequenópolis” do SBT – para mim, responsável por manter o Superman vivo por mais de uma década), essa já mais conhecida, que estreou em 2001 e ficou no ar ao longo de dez temporadas – sendo, até hoje, reprisada na TV aberta.
POR 
ENG