Cinco de abril de 2016, cinco meses depois do maior crime ambiental do Brasil, nada andou. Essa é a constatação cruel. O trabalho da sociedade civil mantém a vigilância ativa e diversos coletivos continuam com ações no local, entre eles o nosso.
Por alguma razão que desconhecemos, não há um projeto de recuperação publicado pela mineradora responsável, nenhuma multa aplicada foi paga, os prazos para adequação de segurança não foram cumpridos, ninguém foi preso e a lista continua, é longa.
{Memórias de Mariana} é nossa iniciativa para perpetuar a vigilância e acompanhar o processo de cicatrização dos envolvidos. Impossível não ser envolvido pelas histórias das pessoas que foram afetadas, do Zezinho, do Seu Quintão, da Dona Sandra, do Seu Geraldo, Zé Horta, Baratão, e tantos outros.
O fotógrafo e filmmaker de aventura e esportes outdoor, Gabriel Tarso, nos apresenta uma sessão de fotos realizada há pouco tempo em Paracatu de Baixo, um dos cinco subdistritos destruídos pela enxurada de lama.
As fotos, disponibilizadas por nós, são “Creative Commons”. Você pode usá-las (com os créditos). Baixe (em alta/em baixa), aqui.
Nosso coletivo segue firme. Nossa sirene continua tocando…
POR 
ENG