Share Your Purpose: PROPÓSITO: uma nova concepção de emprego

Há pouco mais de um mês, semanalmente, compartilhamos o projeto”Share Your_____”. Já vimos os vídeos “Da Rua para o Mundo”, “Ativismo urbano: as pessoas fazem a cidade”, “Lowsumerism”, “O novo business da música” e “Intervenções Urbanas”. Os episódios abordam a economia criativa, através da história de pessoas que decidiram seguir caminhos diferentes do chamado “convencional” para construir e produzir de forma diferente. A série é um oferecimento da cerveja SOL em parceria com o Festival Path e a produtora LosBragas.

Hoje, é sobre um tema que a palavra até virou moda, mas quando no contexto certo, tem muita importância: “PROPÓSITO: uma nova concepção de emprego”, assista:

https://www.youtube.com/watch?v=5wqYkSYrxtQ&list=PL_YWbfkPIp8A83H4DlujXTmmV3HioInXf&index=6

O que vem em primeiro lugar na sua cabeça quando você pensa no seu emprego dos sonhos? Um bom salário no fim do mês? Estabilidade financeira? Rotina tranquila e horários comerciais? Poder ter férias, décimo terceiro, folga nos feriados, vale-refeição e fundo de garantia? Anos atrás, todas essas alternativas seriam fortes possibilidades de resposta para a grande maioria das pessoas adultas. Hoje? Provavelmente nenhuma delas chega nem perto do que se espera de um “emprego dos sonhos”. Foi-se o tempo em que as carreiras eram escolhidas na lista de opções das faculdades. Ou que um emprego que pague bem, com carteira assinada e direitos garantidos, era o grande objetivo de vida. Ainda bem.

A vida moderna e a recente crise econômica que assolou o país trouxeram, no fim das contas, algumas vantagens. Uma nova e imensa gama de possibilidades de carreira se abriu e as pessoas puderem perceber então que aquele ideal de vida acomodado que, no passado, parecia ser o caminho mais certo a se seguir, já não faz mais nenhum sentido. Vemos hoje um cenário de profissões infinitas. Ninguém mais vai te perguntar: “Mas você vai viver disso?” quando você disser que resolveu fazer o que ama. Podemos trabalhar com o que quisermos, enfim.

1eduardo

Para Eduardo Migliano, fundador da 99jobs, o desafio hoje é que as grandes organizações entendam qual é sua missão. Qual impacto estão gerando no mundo e de que maneira as pessoas que trabalham para elas fazem parte disso. Ou seja: a questão não é analisar milhões de currículos de candidatos e escolher aquele que estudou na melhor faculdade ou acumula as experiências mais renomadas na área. E sim buscar pessoas que compartilham os mesmos ideais e valores da empresa. Para que, juntos, caminhem seguindo uma mesma missão.

bispo

O fotógrafo Jorge Bispo conta que, por não ter um trabalho dito comercial, consegue de maneira mais fácil fazer com que sua carreira caminhe de acordo com seus propósitos e possibilite a ele o tipo de liberdade que quer. Ainda que a passos lentos, o jogo está começando a inverter: as empresas estão indo atrás das pessoas para trazer para a sua marca o que elas têm de melhor, em vez de adequar as pessoas ao que a marca precisa que elas sejam. Isso torna tudo mais orgânico e verdadeiro – e até os trabalhos comerciais ficam mais interessantes.

Se antes “fazer o que ama” era uma utopia, hoje é uma possibilidade real. Para Migliano, o que as pessoas querem hoje, em primeiro lugar, é trabalhar com algo que gere um impacto positivo no mundo, uma carreira que tenha um propósito sólido integrado a ela. Com esse objetivo em vista, acabamos chegando justamente aquilo que no fundo mais queríamos: trabalhar com algo que realmente gostamos.

beguoci

Quando fazemos isso, provavelmente eliminamos a barreira que antes existia entre vida pessoal e profissional. Para Leandro Beguoci, diretor editorial da Nova Escola, essa fusão de pessoal-profissional não é ruim. Pelo contrário. Quando encontramos o equilíbrio entre as duas coisas, atingimos a liberdade. E isso só pode fazer bem.

Entendemos hoje que não precisamos de uma carteira assinada para viver feliz. Podemos trabalhar de maneira freelancer, independente ou inovadora. Ou tudo isso junto. Podemos criar uma nova carreira, tentar algo que ninguém fez antes, reunir pessoas de interesses em comum e criar uma nova empresa ou organização. São infinitas possibilidades.

Sobre esse assunto, Eduardo define: “Tem muita coisa para ser feita no mundo. Elas só serão realizadas se as pessoas de fato se conectarem com a sua missão particular, num processo contínuo de autoconhecimento”.

Assista também aos outros cinco episódios da série:

. Video mapping – Intervenções Urbanas
. O novo business da música
. Lowsumerism
. Ativismo urbano – as pessoas fazem a cidade
. Da rua para o mundo

Continue acompanhando o projeto “Share Your_____” pelo UoD.

Semana que vem tem mais.

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