“Vamos mala, vem, vem, vamos!”
Veja, ilustre leitor, que cena intrigante. Um viajante passeando pelo aeroporto calmamente, seguido de perto pela sua… mala. Claro, rodinhas são muito anos 80. O negócio é desencanar de vez desse fardo que é puxar a mala para cima e para baixo, de terminal errado em terminal errado.
Claro que adoro novas tecnologias feitas para facilitar a nossa vida. Principalmente quando parecem com o R2D2. E realmente não tem nada mais chato do que a parte do aeroporto em qualquer viagem. Não é à toa que mala é sinônimo de gente chata, que não desgruda da gente. Mas talvez a gente tenha passado do ponto, de novo.
Dá uma conferida na Travelmate:
Assistindo esse video me bateu uma certa tristeza, não sei bem porquê. Desconfio que seja pela extrema preguiça da situação. É mais ou menos o que acontece nas esteiras rolantes, que foram feitas para acelerar o andar, mas que as pessoas simplesmente ficam paradas, esperaaaaaaaando chegar o fim do corredor. Anda pô!!
Coisas que nos aproximam daqueles gordinhos do WALL-E, você sabe.
Tentando colocar essa parte comportamental de lado e pensando somente no produto em sí, também fico com um pé atrás porque imagino que uma mala robótica para funcionar de verdade deveria ser bem mais parruda e parecida com aqueles robôs da Boston Dynamics. Essa aí foi feita para um mundo flat e lisinho que não existe. Aliás, teria que ser parruda e porrada, para se proteger de alguma forma do ladrão porque do jeito que está o cara leva e você nem percebe. É só pisar nela enquanto você segue seu caminho e tchau.
Segundo a Travelmate Robotics, que está tentando viabilizar o projeto no Indiegogo (neste momento com 9% do caminho andado), a mala se desloca com uma velocidade de até 10 km/h, pode ser usada na vertical ou na horizontal e não precisa de nenhum periférico para seguir seu dono, como os cachorros.
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