De interfaces high-tech à indústria 4.0

Onde o marketing se conecta com esse momento de revolução digital da indústria?

Em abril de 2007, Steve Jobs anunciava o lançamento do primeiro iPhone, que se tornou o símbolo da revolução promovida pela internet móvel, potencializando a ubiquidade da rede em suas telas touch e o conhecimento do usuário gerado por essas interações.

Uma década depois, vivemos em um mundo imerso no digital, com empresas ávidas por evoluir suas interfaces para estar à frente do mercado, prevendo os próximos passos e preferências inerentes à trilha dos consumidores hiperconectados. É preciso ser cada vez mais ágil para acompanhar não só as novas tendências de comportamentos e tecnologias digitais, como a inteligência artificial e a integração omnichannel, para conseguir convergir estratégias digitais e práticas tradicionais de marketing nesse cenário.

Assim como o iPhone revolucionou o consumo de informação e dados, a nova revolução da indústria chega agora com a inteligência artificial, machine learning e os objetos conectados. Na indústria 4.0, a automação de plantas industriais com tecnologias digitais vai evoluir os modelos de produção, seus processos, profissionais e métricas de eficiência de produtividade. A robotização e os objetos conectados devem permitir a coleta de dados sobre a performance dos equipamentos e processos, em tempo real. Com um gigantesco banco de dados em mãos, empreendedores estão acelerando suas linhas de produção e identificando oportunidades para expandir portfólio.

Para  desenvolver novos produtos e resolver questões de nichos de mercado, estratégias de cocriação também têm sido adotadas por empresas de diversos setores com o intuito de construir soluções mais completas. Na área de IoT (Internet das Coisas), a união de competências de diferentes players tem se tornado comum para gerar experiências diferenciadas e personalizadas aos consumidores.

E onde o marketing se conecta com esse momento de revolução digital da indústria?

O grande desafio para CMOs está na desconstrução da visão vertical de interação da marca com o consumidor. É preciso apostar em iniciativas online totalmente horizontais e humanizadas, partindo de um amplo e vasto conhecimento do cliente. Não basta conhecer e entender esse novo consumidor que poderá contar com um produto construído de forma preditiva para ele. É necessário estreitar a relação do público com esse universo, onde grandes empresas e startups tornam-se tão competitivas e têm o mesmo poder de interação.

Já estamos mais tempo interagindo com telas de diferentes dispositivos do que, exclusivamente, assistindo à TV. Isto tem impactado as ações de marketing, exigindo predominantemente touch-points com interações relevantes. Exemplos são o uso das realidades virtual e aumentada em campanhas de marketing, para elevar a interação entre consumidores e marcas.

De acordo com o Gartner, até 2020, 100 milhões de consumidores decidirão pela compra baseados na experiência de realidade aumentada. Por essa razão, campanhas com app dessa tecnologia devem compor as estratégias das empresas, especialmente para smartphones. No mesmo estudo, cita-se que até o final de 2017, uma em cada cinco marcas globais de varejo utilizarão a realidade aumentada para aprimorar o processo de compra, resultando em níveis dramaticamente mais altos de engajamento com clientes.

Crescem ainda os investimentos na combinação de tecnologias como big data e analytics, para viabilizar práticas de omnichannel através da entrega de ofertas personalizadas em tempo real. Portanto, vale estar bastante atento às tendências digitais para sair na frente e mirar na construção de pontes digitais entre clientes e produtos!

 

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