Casual games

Todo game designer certamente já sonhou, em algum momento de sua trajetória, criar um complexo jogo para console ou PC para um tipo específico de jogador: o heavy user gamer. Isso é ótimo, mas não podemos esquecer que, atualmente, uma grande parte do consumo de games é gerada por outro tipo de público: os casual gamers. O alto número de games casuais que surgiram para download em plataformas como a App Store (Apple) e a Play Store (Google) nos dão algumas pistas para o enorme potencial dessa área. Sem contar os inúmeros títulos de games casuais que também existem para consoles.

E o que vem a ser um casual game? Segundo Trefay (2010), casual games podem ser definidos como jogos rápidos de experimentar, detentores de mecânicas simples e extremamente acessíveis. Neste tipo de jogo, segundo o autor, regras e objetivos devem ser muito claros e os jogadores devem adquirir proficiência de maneira rápida. O casual game se adapta ao cotidiano e à agenda do jogador.

Recentemente adquiri um jogo casual excelente para minha coleção; trata-se do RHINO HERO. O game, extremamente simples, trabalha com cartas que devem ser empilhadas formando um prédio (uma espécie de Jenga 2.0). O herói rinoceronte que dá nome ao jogo deve escalar os andares para combater crimes que estão acontecendo. A cada rodada é preciso sacar uma carta e formar um andar; para completar o gameplay há poderes que afetam a dinâmica da partida como pular a vez de um jogador, empilhar uma carta extra, inverter a ordem de jogada.

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Como game designer e pesquisador de games sempre digo que devemos jogar de tudo e nunca ignorar o potencial oculto e boas ideias que jogos casuais ou mais simples podem possuir. Experimente de tudo. Extraia a essência dos games. O vídeo a seguir mostra um pouco do gameplay:

[youtube https://www.youtube.com/watch?v=dOfLs88y87I?version=3&rel=1&fs=1&autohide=2&showsearch=0&showinfo=1&iv_load_policy=1&wmode=transparent&w=1160&h=683]

Referência:

TREFY, Gregory; KAUFMANN, Morgan. Casual Game Design. Burlington: Morgan Kaufmann, 2010

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