Ford testa padrão de luzes para desenvolver a comunicação dos futuros carros autônomos

Para chegar à comunicação ideal de carros autônomos com outros veículos, pedestres e ciclistas, a Ford, em parceria com a Virginia Tech Transportation Institute (EUA), desenvolveu um padrão de luzes para indicar às pessoas qual será o próximo movimento do automóvel.

Para substituir os tradicionais acenos com a cabeça e movimento de mãos, que deixarão de existir quando os carros estiverem operando no modo autônomo, os pesquisadores optaram por adotar sinais luminosos, já conhecidos universalmente, que indicam direção e frenagem. Outras possibilidades, como uso de símbolos ou de tela com texto, foram descartadas. De acordo com os pesquisadores, os símbolos têm baixo reconhecimento entre as pessoas e os textos só seriam eficientes se todos falassem a mesma língua.  

Para pesquisar como as pessoas lidam com o sistema futuro, foi feito um teste pelas ruas do norte do estado da Virgínia, utilizando uma van Transit Connect com uma barra de luzes no para-brisa e um motorista “disfarçado de banco”, para dar a ilusão de que o carro andava sozinho.

Foram testados três padrões de sinalização: “cedendo a passagem” (duas luzes brancas que se movem de um lado para o outro indicando que o veículo vai parar completamente); “direção autônoma ativa” (uma luz branca indicando que o veículo está em modo autônomo); e “dando a partida” (uma luz branca piscando rapidamente indicando que o carro vai sair da imobilidade).

A van rodou durante o mês de agosto, registrando a reação das pessoas em mais de 150 horas de vídeo. Os dados serão utilizados para entender o comportamento das pessoas em relação aos sinais e se o método é, de fato, eficiente. Que venha o futuro.
Dá o play no vídeo lá em cima.

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