Na década de 60, o Scripps Institution of Oceanography, centro de pesquisa oceanográfica e de ciências da Terra, na Califórnia, precisava de uma forma mais eficiente de estudar a amplitude das variações submarinas causadas por mudanças de temperatura e pelo deslizamento natural do fundo dos oceanos.
O estudo deveria ser submerso e e o uso de submarinos tradicionais se mostrou desafiador pela baixa estabilidade do veículo, uma vez submerso.
E aí, #comofas?
Uma empresa de engenharia de Portland resolveu criando uma plataforma marítima móvel – ou um navio que afunda parcialmente (Você escolhe! Já que às vezes ele é referido como R/V, research vessel / Navio de pesquisa e outras de R/P, research platform / Plataforma de pesquisa):
O FLIP (FLoating Instrument Platform) também é usado atualmente para estudo das ondas, sinais acústicos, temperatura e densidade da água, além de capturar outros dados meteorológicos.
Alguns aparatos (como camas da tripulação e armários da cozinha) foram projetados para se adaptarem automaticamente à angulação do navio quando ele executa a manobra para ficar parcialmente submerso. Outros, como as privadas e pias dos banheiros, são duplicadas para ambas posições possíveis do navio-plataforma.
Mais algumas imagens deste brinquedo de 700 toneladas que foi apelidado de “o navio mais estranho do mundo” e mais infos no site oficial do R/P FLIP: